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Artigo de Opinião

Deputado

22/07/2023 08:00

É isto que amanhã celebramos. Uma celebração coletiva e popular, sem ser populista e acéfala. Celebramos os 47 anos da primeira sessão legislativa regional; os 47 anos em que madeirenses e porto-santenses, habitantes destas então adjacentes ilhas portuguesas, passaram a decidir por si e para si o que é melhor para o seu futuro e para o futuro da sua terra.

Mais que a democracia, celebramos a liberdade da autonomia. A liberdade da autonomia que engrandece e enobrece essa mesma democracia!

Somos Madeira e somos autonomia e, no Chão da Lagoa, os que vão e os que não indo comungam dos nossos ideais, brindamos a esta dialética permanente, que não se esgota nem tem fim, de continuarmos a lutar e a decidir o que em cada momento melhor serve a todos. Não podemos esmorecer neste desígnio. A regionalização autonómica trouxe-nos a capacidade de mudança e de afirmação próprias. Hoje decidimos por nós, ouvindo os que aqui habitam. Nem sempre foi assim e em algumas áreas ainda não é assim. Veja-se o exemplo do que tantas vezes acontece com as forças de segurança ou em matérias relacionadas com o território marítimo.

Amanhã estaremos juntos a celebrar uma saudável e democrática postura de irreverência com o poder central e centralizador, que tudo quer controlar e nada quer delegar, a não ser o que não lhe interessa. Um poder centralizador que quando delega não compensa devidamente com um envelope financeiro à altura do que é delegado. Um poder central que nos sufoca em impostos e depois os canaliza para as falidas empresas estatais, em nome de um serviço público e de uma coesão e continuidade territoriais que apregoa, mas não pratica.

Daqui a 2 meses somos chamados novamente à decisão. À faculdade de continuarmos a nos regermos pelas nossas próprias leis na interpretação da vontade de todos e do bem comum. Ninguém dá mais garantias de maturidade e força política para reivindicar e defender a RAM que Miguel Albuquerque. Sem dúvida que, passados 8 anos, é o líder mais bem preparado para reafirmar o propósito autonómico regional. É isso que amanhã alavancamos e celebramos, perseguir a afirmação autonómica da região, reinterpretando a realidade regional atual e visionando paradigmas de desenvolvimento futuro. Um desenvolvimento que se quer mais que tudo social, cultural e coeso, mais que igual, equitativo, mais que diferente, inclusivo! Um desenvolvimento económico de sustentabilidade ambiental, diversificado e cosmopolita.

Subimos ao Chão da Lagoa para comemorar a nossa lei própria, aprofundar a autonomia e dizer que a Madeira será sempre o que os madeirenses quiserem. Não somos populistas. Somos populares. Não somos socialistas. Somos sociais e democratas. Defendemos a educação e a iniciativa privada pela elevação social e interclassista, no respeito pelo primado do ser humano e dos valores humanistas. A autonomia é o caminho para este desígnio e o Chão da Lagoa símbolo dessa comemoração. Até amanhã, até sempre.

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