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Artigo de Opinião

Economista

29/08/2023 08:00

Todavia e já em sentido oposto, a visita de sua Santidade o papa Francisco a Portugal e para além de uma golfada de ar fresco que veio dar à Igreja Católica Portuguesa deixou imensas mensagens que a serem bem interpretadas e no melhor sentido aproveitadas, poderão ter excelentes resultados nas gerações que assistiram aos diversos acontecimentos naqueles cinco dias de oração e de concentração espiritual. Ora bem. Posto isto, vamos ao que interessa: Sua Santidade já depois de "voltar a casa" deixou uma mensagem à escala universal da sua preocupação quanto, não só ao desenvolvimento da I. A. como também à sua utilização e que neste sentido poderá dar lugar a terríveis consequências. É verdade Ele tem razão mas o desenvolvimento da I. A. que, diga-se, já há muito que existe mas sem o alarido que nos últimos tempos te vindo a ser notícia, mas, V/ Santidade que tenha fé pois a I. A. será coisa boa. Temos todos a consciência plena de que, como qualquer descoberta e sobretudo no domínio das tecnologias, já o dissemos várias vezes nestas n/ Crónicas de Opinião nem os próprios cientistas sabem até onde vai tanto e tão complexos inventos, que uma vez concluídos podem ser utilizados para fins bélicos e até ficarem no corredor da fraude; da corrupção; da imagem que repugna o sentimento humano e muito mais. Naturalmente que Sua Santidade tem razão em estar preocupado. Mas estes fenómenos cujas descobertas saiem dos laboratórios financiados pelos monstros da tecnologia Google; Microsoft: Amazom; Apple e tantos outros, nada a fazer, porque a parte má quer queiramos quer não, está lá. Sempre foi assim e será. Suponhamos o seguinte cenário: Que há cem anos a I. A. já fazia parte do curriculum das escolas, dos politécnicos, das universidades e porventura dos seminários e cujo ensinamento era de tal ordem rigoroso incluindo o fenómeno da castidade cuja violação dava lugar a castigo severo. Dito desta forma será que algum dia passava pela cabeça de um "normal" que desses ensinamentos, viessem a acontecer os dramáticos abusos ocorridos nos últimos anos na igreja católica? Claro que a resposta é iniludível. Apenas deixamos esta reflexão. Usemos a n/ consciência sobre as debilidades da inteligência humana - a que tem vindo servir a humanidade até aos nossos dias que não nos deixa muitas saudades como por exemplo no domínio ambiental - o estado degradado em que o mundo se encontra: guerras; poluições; alterações climáticas e muito mais - ou seja, toda a desgraça que conhecemos. Entretanto a pergunta mais que legitima: mas a final o que é a inteligência? Talvez os investigadores (médicos especialistas) possam dar a resposta científica, porque o seu significado na língua portuguesa não passa de um pobre ensaio ocasional. Vamos percebendo que a inteligência é se calhar a mais importante das funções "cognitivas" que os humanos desfrutam mas que nem por isso sabem tirar o melhor proveito de tão importante poder. Então, que venha a I. A. o mais depressa possível a ver se melhora tudo isto que aos nossos olhos está uma desgraça, não só por quanto aqui já dissemos, como com o que possa vir a acontecer. Voltando à preocupação de Sua Santidade quanto à utilização da I. A. naturalmente que se abre agora e após o sucesso da JMJ, não esquecendo a expressão TODOS TODOS TODOS que na memória dos portugueses ficou, pensamos nós, não como um dogma, mas como uma espécie de ética para a igreja católica e nesse sentido ir falando de uma nova forma dos seus fieis se dirigirem ao Divino, ou seja, através de uma inteligência espiritual. Recordemos que entre a inteligência humana e a artificial existe uma grande diferença porque na segunda, estamos com o suporte matemático e neste, a coberto do algoritmo que como sabemos, dá-nos poucas dúvidas e mais certezas. Quanto à espiritual pois compete à igreja católica essa inovação. Estamos convencidos que o Santo Padre não volta a pensar tanto nos eventuais males que I. A. possa causar aos humanos mas sim nos benefícios que já está dar como por exemplo na medicina e a outros sectores da vida humana. Que os erros cometidos por alguns padres, não voltarão a acontecer e isto porque, se a igreja católica estudar profundamente o fenómeno da inteligência, então, NUNCA NUNCA NUNCA mais.

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