Em apenas uma hora, o Serviço Regional de Proteção Civil recebeu sete pedidos de socorro e achou por bem justificar as críticas que têm sido alvo devido ao atraso numa operação de socorro, esta manhã, na zona do Anadia, na qual a ambulância demorou uma hora a chegar ao local.
Entre as 10h e as 11h do dia hoje, adianta o SRPC, foram registadas no "Centro Integrado de Comunicações do Comando Regional de Operações de Socorro (CIC-CROS), 7 ocorrências que mobilizaram 8 ambulâncias de socorro, todas no concelho do Funchal", impossibilitando, assim, a pronta ação no caso de uma mulher que sofreu um aqueda na via pública, na zona do Anadia. A ambulância de socorro e respetiva equipa de emergência pré-hospitalar afeta à Companhia de Bombeiros Sapadores do Funchal deslocou-se ao local, prestando o socorro adequado à vítima e efetuando o seu transporte ao Serviço de Urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça.
O Serviço Regional de Proteção Civil informa, assim, em comunicado "que recebeu hoje, pelas 10:14 uma chamada, via linha de emergência nacional 112, para uma cidadã que apresentava dor no braço após uma queda na via pública, estando a mesma acompanhada por um socorrista afeto à Cruz Vermelha Portuguesa, que monitorizou imediatamente a vítima, dando informação constante ao profissional de saúde de serviço ao Sistema de Triagem e Aconselhamento Telefónico (STAT) sobre o estado de saúde da mesma", tal como anunciou o JM na sua plataforma online. As primeiras noticias revelaram que a mulher estava inconsciente e tinha desmaiado, o que não veio a se provar, tal como noticiado pelo JM online.
Atendendo "tratar-se de uma vítima consciente, colaborante, com queixas de dores no membro superior esquerdo, não consubstanciando uma situação de efetiva emergência", revelando que a "vítima esteve constantemente vigiada e monitorizada por um socorrista altamente treinado e experiente em situações de emergência pré-hospitalar, o qual realizou diversos pontos de situação acerca do estado de saúde da vítima, não havendo demonstração de qualquer agravamento do seu estado".
Ressalvamos que o CIC-CROS é composto por 2 operadores de telecomunicações e 2 enfermeiros pertencentes ao Sistema de Triagem e Aconselhamento Telefónico, que têm como função efetuar uma triagem uniformizada, baseada em protocolos cientificamente testados com aconselhamento específico e monitorizado, acionando-se os meios adequados no momento certo.
Paulo Graça