O coordenador da Polícia Judiciária, José Matos, confirmou ao JM que os indícios recolhidos no corpo e na residência apontam para uma morte sem influência e interferência de terceiros.
A Polícia Judiciária (PJ) confirma que o caso não se trata de homicídio.
O caso da trágica morte da professora no sítio das Lombas, no Porto Santo, parece estar praticamente encerrado, visto que “tudo indica a ausência de intervenção de terceiros”, declarou José Matos, Coordenador da Polícia Judiciária no Funchal.
Durante a manhã desta sexta-feira, vários inspetores da PJ deslocaram-se ao Porto Santo e entrevistaram uma vizinha, a mulher que deu o alerta e que estava mais próxima da vítima.
José Matos revelou ao JM que foram realizadas várias perícias no local e no corpo, todas apontando para um cenário não criminoso. Na residência, tudo estava arrumado e bem acondicionado, sem sinais de luta ou de presença de terceiros, enquanto no corpo foram encontradas algumas feridas, possivelmente provocadas por golpes experimentais, anteriores ao golpe fatal.
Assim, tudo indica que não se trata de um crime e que a morte ocorreu sem intervenção de terceiros, adiantou o coordenador da PJ ao JM.
Apesar disso, José Matos revela que a investigação ainda não está concluída, mas os indícios recolhidos pela PJ apontam nessa direção.
Como foi reportado ontem pelo JM, tanto na edição online quanto na impressa desta sexta-feira, a vítima foi encontrada sem vida no sítio das Lombas, ao final da tarde de ontem. O cadáver apresentava sinais de esfaqueamento, incluindo um golpe com recurso a arma branca, que poderá ter sido fatal.
A Polícia de Segurança Pública foi inicialmente chamada ao local e levantou dúvidas quanto à possibilidade de crime, razão pela qual solicitou a intervenção da PJ.