Sem rodeios, António Costa admitiu, em conferência de imprensa, que não se irá recandidatar ao cargo de primeiro-ministro.
No entanto, reiterou que desconhecia totalmente a existência do processo em causa, denotando ainda que a nota emitida pela PGR não detalha a que processo e decisões se refere as suspeitas que sobre si recaem.
"Nunca ouvi falar e desconhecia a existência deste processo", garantiu.
António Costa mais reitera que não é arguido, estatuto que não é sinónimo de culpabilidade.
Ainda assim, admite que o processo-crime de que será alvo não é compatível com a preservação das instituições democráticas, embora frise a sua total inocência.
"É importante que os portugueses tenham total confiança em quem exerce a função de primeiro-ministro", vincou.
Edna Baptista