O Governo dos Açores está a preparar uma candidatura, a submeter à Comissão Europeia, para a criação de um Centro Vocacional de Excelência para apoiar as reformas no ensino e formação profissional, foi hoje anunciado.

Segundo a secretária regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, Maria João Carreiro, a candidatura será apresentada em junho, em consórcio internacional, sendo que o Centro Vocacional de Excelência está orçado em quatro milhões de euros, contemplando quatro anos de implementação.

Citada numa nota divulgada hoje no ‘site’ do Governo Regional, a propósito da sessão comemorativa do 25.º aniversário da Escola Profissional da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, realizada na segunda-feira, Maria João Carreiro destaca os "avanços na promoção e valorização do ensino profissional", assentes numa "estratégia e compromissos inéditos na região para um setor que é estruturante para os Açores".

Maria João Carreiro refere ainda que, no primeiro ano de implementação da Agenda Regional para a Qualificação Profissional, apresentada em 07 de fevereiro de 2022, "foram implementadas medidas, em estreita articulação com as escolas profissionais, que promovem novas possibilidades sobre ensino e a formação profissional".

A governante exemplifica com o projeto-piloto do Ensino Dual na Escola Profissional das Capelas, "que deve ser cada vez mais uma aposta, tendo em conta os benefícios deste modelo para os formandos e para a sua aproximação ao mercado de trabalho".

Além disso, acrescenta, as medidas de apoio financeiro à qualificação de adultos como o FORM.AÇORES e o QUALIFICA.IN, "constituem uma oportunidade não só para a população ativa reforçar as suas competências, como também para as escolas profissionais diversificarem e alargarem o seu público".

Maria João Carreiro recorda também que está em apreciação, no parlamento açoriano, a proposta de criação do novo Centro de Qualificação dos Açores, que "vai assumir uma lógica de especialização inteligente, com uma resposta flexível e à medida das necessidades das empresas, privilegiando formações intensivas de curta duração, incluindo formação à distância".

Lusa