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Legislativas: Montenegro pede voto de confiança e afirma que agora é hora de rematar e fazer golo

Data de publicação
16 Maio 2025
17:50

O presidente do PSD pediu hoje um voto de confiança para continuar a governar, prometendo estar à altura da responsabilidade independentemente “da maioria” que obtiver, e salientou que agora é hora de os eleitores rematarem à baliza.

Luís Montenegro falava no final de um longo almoço dedicado a mulheres apoiantes da AD – coligação PSD/CDS para as legislativas de domingo, na Estufa Fria, em Lisboa, que terminou já a meio da tarde.

Na parte final da sua intervenção, o líder da AD considerou que nesta campanha eleitoral, que hoje termina, “está tudo dito” e atacou os seus mais diretos adversários, que “difundem mensagens de última hora com novos medos, desvalorizando a inteligência do povo português”.

Os portugueses, segundo Luís Montenegro, podem confiar na AD, “porque independentemente da dimensão da maioria que lhe for atribuída, esta coligação eleitoral estará à altura da sua responsabilidade”.

“Saberemos ouvir, saberemos estar em diálogo permanente com todos aqueles que estão de boa-fé no espaço público, com todos aqueles que representam setores de atividade em Portugal. Agora é tempo de rematar a baliza, é tempo de marcar golo, é um tempo de fazer aquilo que as mulheres portuguesas fazem melhor do que ninguém: Trabalhar e atingir o resultado”, completou.

No seu discurso, o primeiro-ministro falou de problemas específicos que afetam as mulheres como as desigualdades salariais ou de progressão na carreira, as dificuldades de conciliação da vida familiar com a vida profissional e, principalmente, a violência doméstica.

De acordo com o presidente do PSD, porém, o que “as mulheres verdadeiramente que querem é que o país ande para a frente, querem que os seus filhos não tenham de emigrar em busca de oportunidades, querem que elas, os seus maridos, seus familiares e amigos cheguem ao fim do mês e possam ter uma retribuição maior pelo esforço de trabalho”.

“As mulheres querem que seus pais e seus avós não fiquem sós entregues a si próprios e possam ter políticas públicas que ajudem aqueles que estão numa fase mais adiantada da vida a ter atividade”, disse ainda.

Dirigindo-se a uma plateia de mulheres, procurou deixar uma garantia: “É a partir da vossa força e da vossa inspiração que vamos mobilizar a sociedade inteira para em Portugal sermos um país mais justo, mais equilibrado e mais feliz. No domingo, até às sete da tarde, não podemos perder um minuto em distrações”, apelou.

Logo no início da sua intervenção, destacou o papel das mulheres ao longo da presente campanha eleitoral, dizendo o seguinte: “Se há sinal, se há demonstração que carrego no meu coração e também na minha motivação como encorajador, foi aquele que as mulheres me transmitiram na rua ao longo destas semanas”.

Luís Montenegro revelou então que sentiu na forma como as mulheres o abordaram nas ruas, “na autenticidade, na profundidade das suas palavras”, que estava “no caminho certo”.

“Senti que nós estávamos a ser escutados, mas também percebi que elas ouvem aquilo que eu digo - e isso para quem quer governar o país é também um sinal de legitimação (..) que vem de baixo para cima, que vem da raiz popular, que é a raiz também desta candidatura”, acrescentou.

Terminou com um apelo para que as centenas de mulheres presentes no almoço vão esta tarde ao comício de encerramento da AD: “Todos ao Campo Pequeno”.

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