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IL: Malheiro pede um partido renovado que não veja pluralidade como obstáculo

Data de publicação
01 Fevereiro 2025
18:25

O candidato à liderança da IL Rui Malheiro apelou hoje a uma renovação do partido que promova a valorização das bases, respeite a diversidade de opiniões e não veja na pluralidade um obstáculo, mas uma força.

No momento da apresentação de candidaturas à comissão executiva na IX Convenção da Iniciativa Liberal, em Loures, o líder da Lista U, Rui Malheiro, argumentou que o país precisa de uma nova visão política “que inspire confiança”, que valorize o mérito e recompense o esforço.

Para dar resposta a essa necessidade, a IL “precisa de se renovar”, disse Rui Malheiro, que disputa a liderança a Rui Rocha.

Malheiro afirmou que o pluralismo, na Iniciativa Liberal, “não é um obstáculo, é uma força” e que para o partido se fortalecer tem de ser de “todos e para todos”.

O candidato defendeu que a IL deve ser uma força política que “fale para todos” e esteja “presente do interior ao litoral, de norte a sul, nas ilhas, na diáspora” e que, “mais do que um partido de ideias, tem de ser um partido de ação, de proximidade e de escuta ativa”.

“Durante esta campanha tivemos o privilégio de conversar com muitos dos nossos membros em diversos núcleos. A mensagem foi clara. O partido precisa de estar mais próximo de quem faz o liberalismo acontecer no dia-a-dia. Precisamos de dar mais destaque a quem trabalha nas bases, a quem defende os valores liberais nos municípios, nas freguesias e na sociedade civil”, acrescentou.

O líder da lista U garantiu ainda que não avança apenas com a intenção de ganhar as eleições internas, mas sim “transformar o partido, trazer uma nova energia, para recuperar a ambição” por acreditar que a IL “tem um papel crucial na construção de um Portugal moderno e competitivo”.

Rui Malheiro argumentou que o país vive há décadas “num sistema bipartidário que insiste que as pessoas devem viver sob as amarras de um Estado grande, sufocante, ineficiente e que condena à mediocridade”, e sublinhou o que disse ser o papel dos liberais na ameaça ao sistema político do país.

“Continuamos a viver num país desgovernado onde os vícios do fácil e confortável se sobrepõem à ambição e à iniciativa. O nosso compromisso continua inabalável. Queremos combater um Portugal sem esperança, onde os nossos jovens emigram à procura de oportunidades compatíveis com as suas ambições”, atirou.

Antes, interveio também Hugo Condessa, vogal da Lista U, que apelou aos liberais na convenção que “arregacem as mangas” para inverter a tendência de um partido que, acrescentou, “cresce poucochinho a cada eleição” e que deve fazer da independência não “apenas um princípio, mas uma prática diária”.

Falou também Carlos Martins, candidato à vice-presidência pela Lista U, que criticou o que disse ser um excesso de energia gasta em “controlo de grupos de Whatsapp” e “teorias da conspiração” e estagnou eleitoralmente por perder “perdeu pertinência e atratividade”.

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