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“IL e Chega são filhos da austeridade de Passos Coelho”

Data de publicação
06 Janeiro 2024
14:30

Pedro Nuno Santos diz que no discurso de amanhã, de enceramento, não irá ainda apresentar as linhas mestres do seu manifesto eleitoral, mas disse que irá já partilhar algumas das medidas do imediato, para que “os portuguese saibam ao que vimos”.

Numa intervenção longa mas catalisadora de uma forte motivação na sala de congressos da FIL, o novo secretário geral do PS começou por lembrar que o seu mandato “será marcado por cinco atos eleitorais” afiançando que “queremos ganhar todos” e exaltando, desde já, que “o PS com certeza que irá apresentar e apoiar um candidato a Presidente da República como há muito não o faz, honrando os dois melhores Presidentes da república que Portugal já teve, Mário Soares e Jorge Sampaio”.

Pedro Nuno santos diz saber que “ocupo um cargo de enorme responsabilidade, pois o secretário geral do PS carrega sempre nos ombros as preocupações dos portugueses”, acentuando se tratar “do maior partido de Portugal”, com num legado em que, por exemplo, “construiu o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública Universal”.Com muitas alusões ao passado, destacou também que “a história do PS também se fez muito nestes últimos anos”, garantindo que “estou muito orgulhoso por ter feito parte do projeto de António Costa desde o primeiro dia”.

Passando em revista esse período, que começou em 2015, Pedro Nuno Santos disse que “o PS virou a página da austeridade, mas escreveu também um capítulo que provou como era errada a estratégia do PSD, que ainda espera que o diabo chegue”.

“Credibilidade competência, segurança, é isso que vai ficar para a história. Foram oito anos de factos, não de invenção”, lembrando, ainda, que os cortes protagonizados pelo governo anterior, PSD/CDS, “só não passaram a definitivo porque o Tribunal de Contas não permitiu e ainda nos lembramos bem quem era o líder parlamentar nesse tempo. Os portugueses sabem quem é o partido das contas certas”, relevou ainda, aludindo, também “a muitas reformas silenciosas que foram efetuadas por consenso”.

Pedro Nuno santos lamentou os “acontecimentos de novembro último que interromperam a estabilidade e uma governação com provas dadas”, agradecendo a António Costa todo o trabalho desenvolvido: “foram anos de intenso debate e concertação para enriquecer e reforçar a democracia”.

Disse que ao longo desse tempo “testemunhei que só erram aqueles que fazem, ao contrário daqueles que nada fazem”, reconheceu que existem “obras em curso atrasadas, mas existem porque há obra. Nós não reclamamos no tempo do governo PSD de obra sem atraso, porque não havia obras”, e essa é “a grande linha entre aqueles que decidem e fazem e os que nunca ultrapassarão ser velhos do Restelo”.

Pessoalmente, “não escondo o orgulho por ter deixado a TAP a dar lucro”, referindo que a direita defende “um Estado mínimo”, algo que “só funciona para uma minoria, para os que não precisam dos serviços públicos”.

Criticou o PSD por ter ido “ao baú recuperar uma projeto amarelecido, com este truque PSD e CDS pretendem fazer esquecer 2011 e 2015”, mm aso certo que que “ao fim de ano e meio de Montenegro, temos um vazio de tudo e também um vazio de decisão”, e foi para “ocupar esse vazio que cresceram IL e Chega, que são filhos da austeridade de Passos Coelho”.

Pedro Nuno Santos garante que “sabemos nem tudo foi bem feito nem nos escondemos nem ignoramos os problemas que afetam ainda Portugal, mas sabemos, e os portugueses também sabem, que o PS é que está em melhores condições de continuar a resolver esses problemas”.

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