Conforme o JM deu já conta nesta terça-feira, em Luanda, os portugueses que ali se encontram por estas alturas, estão também a exercer o seu direito, antecipado. Ou pelo menos a tentar... porque, nesta altura, afiançam ao Jornal que o processo, que começou às 9 horas, está parado.
Com esperas superiores a uma hora, há mesmo quem desista e saia da fila, justificando que de forma alguma podem perder o dia de trabalho.
No local as coisas vão funcionando a ‘conta gotas’, com apenas três a cinco pessoas a entraram de cada vez, que foi explicado porque haverá somente uma pessoa no atendimento e há ainda que preencher documentos. Do tempo de espera e da elevada burocracia, resultam, então, em algumas desistências.
Nesta fase, cerca de 50 cidadãos nacionais estão numa sala de espera e sem conhecer quando é que poderão exercer o direito de voto. Segundo relata um dos envolvidos ao JM, fica a ideia de que o consulado não estaria preparado para dar resposta a tamanha afluência.
Em causa estão as eleições legislativas nacionais, do próximo dia 10 de março e, tal como atesta a foto, na capital angolana, há longas filas para votar em Luanda.
Este exercício decorre ao abrigo do voto de forma antecipada para os portugueses que residem fora de Portugal. Conforme reportado ao JM, esta grande adesão vai, então, provocando alguns constrangimentos.