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Europeias: Voto na estabilidade é o voto na AD, defende Bugalho

Data de publicação
30 Maio 2024
12:14

O candidato da AD às eleições europeias, Sebastião Bugalho, defendeu hoje que um voto na lista que encabeça, no próximo dia 09, contribuirá para a estabilidade política do país.

“O voto na estabilidade é o voto na Aliança Democrática (AD), não é o voto nos ataques e nas insinuações”, afirmou Sebastião Bugalho, durante uma ação de campanha na praia da Cova Gala, na Figueira da Foz.

O candidato da AD comentava aos jornalistas a preocupação manifestada quarta-feira, em Santa Maria da Feira, pelo Presidente da Republica, que alertou para a importância de garantir a viabilização do próximo Orçamento do Estado para manter o equilíbrio das contas públicas e apelou ao diálogo entre o Governo e a oposição.

“Partilho das preocupações do senhor Presidente da República em relação à estabilidade política, mas isso tem sido uma preocupação constante desde o início do seu mandato”, acrescentou Sebastião Bugalho.

Segundo o candidato às europeias, “o povo português é convidado a sinalizar esse voto na estabilidade política, esse voto em não voltar para trás”, nas eleições do próximo dia 09.

“Nós temos de facto um grande desafio”, frisou Bugalho, considerando que o próximo mandato de cinco anos será “particularmente desafiante na defesa das prioridades”, sobretudo quando se trata de um país como Portugal, “mais pequeno e, em comparação com os maiores países da Europa, mais pobre”.

Nestes cinco anos será debatido no Parlamento Europeu o último quadro financeiro plurianual antes do novo alargamento e, no seu entender, devem ser conseguidas verbas para Portugal “proteger a orla costeira e para garantir que todas as transições são respeitadoras não só do ambiente, mas também das comunidades portuguesas”.

À semelhança do antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, que hoje lhe manifestou o seu apoio na Figueira da Foz, Sebastião Bugalho mostrou-se apreensivo com o futuro do projeto europeu.

“Quando a Europa é invadida por um país estrangeiro militarmente, o projeto europeu fica em causa. Quando os extremismos à direita e à esquerda ameaçam os partidos fundadores das democracias, como é o caso da AD, a Europa está em causa”, sublinhou.

No entanto, garantiu que isso é mais um motivo para travar este combate: “Se a Europa está em causa, nós vamos lutar por ela.”

Na Figueira da Foz, o candidato da AD viu um exemplo de como na Europa se pode juntar “a produção de conhecimento, o crescimento económico e o envolvimento das comunidades locais, nomeadamente os pescadores”.

“Ficamos contentes por ver que o nosso programa para a Europa também já está a ser aplicado e vivido pelas comunidades locais”, acrescentou.

Em Portugal, as eleições europeias realizam-se em 09 de junho e serão disputadas por 17 partidos e coligações: AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP. Serão eleitos 21 deputados.

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