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Data de publicação
20 Setembro 2024
21:59

O Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian reabriu esta tarde ao público, depois de quatro anos de obras. O edifício foi remodelado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma e oferece, agora, mais espaço para as exposições.

Os jardins também ampliaram os horizontes através da concretização do projeto do arquiteto paisagista Valdimir Djurovic.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, e o representante da República para os Açores, Pedro Catarino, foram algumas das personalidades convidadas para esta cerimónia de abertura presidida pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa. Destaque, ainda, para a presença de grandes nomes do mundo das artes e da cultura.

Kengo Kuma reimaginou completamente o anterior edifício do CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian, da autoria do arquiteto britânico Leslie Martin e inaugurado em 1983. E a profunda reconfiguração permitiu à Gulbenkian dar mais palco à arte, aos artistas e à cultura. Destaque para a exposição da artista portuguesa radicada em Berlim, Leonor Antunes, em diálogo com obras de artistas mulheres na coleção do CAM, e para uma mostra de Fernando Lemos, que revela a relação da sua obra com o Japão, bem como a exposição da coleção do CAM

Para Benjamin Weil, diretor do Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, estamos perante “uma nova instituição, com 40 anos de história e uma extensa coleção”. O CAM pretende “ser um interface entre os projetos artísticos mais ousados e um público diversificado”. Sendo que os jardins do CAM foram concebidos para serem “um lugar onde as pessoas podem regressar vezes sem conta”, incluindo “a experiência da arte na sua rotina, como fazem com um passeio no parque”.

O novo edifício alberga uma importante coleção em expansão que conta com quase 12.000 obras de arte, entre pinturas, esculturas, instalações, desenhos, gravuras, fotografias e vídeos/filmes de alguns dos artistas mais conceituados do país, como Helena Almeida, Paula Rego e Vieira da Silva. A coleção abarca, ainda, um conjunto significativo de obras de arte francesa e britânica, incluindo trabalhos de Sonia e Robert Delaunay, David Hockney e Bridget Riley.

A Gulbenkian pretende que a reabertura seja assinalada com magnificência e que o Centro de Arte Moderna seja do conhecimento de todos. Por isso, durante este fim de semana, e até ao dia 7 de outubro, as entradas são gratuitas.

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