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Ucrânia: Kiev de acordo com Trump sobre preço do petróleo para terminar guerra

Data de publicação
23 Janeiro 2025
20:24

A Ucrânia apoia totalmente os esforços do Presidente norte-americano, Donald Trump, no sentido de reduzir o preço do petróleo e exercer pressão sobre Moscovo para terminar a guerra, indicou hoje a presidência ucraniana.

“Apoiamos totalmente o Presidente dos Estados Unidos nos seus esforços para baixar os preços do petróleo”, comentou o chefe de gabinete presidencial, Andrii Yermak, na rede X.

O Presidente norte-americano defendeu hoje, numa intervenção por videoconferência no Fórum Económico Mundial em Davos, na Suíça, que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia “terminaria imediatamente” se os preços do petróleo caíssem, numa alusão às vendas de hidrocarbonetos que têm alimentado a economia russa em quase três anos de guerra.

Na sua primeira grande intervenção num palco internacional desde que regressou à Casa Branca, na segunda-feira, Trump disse ter ficado desapontado por Riade e a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ainda não terem baixado os preços do petróleo, até porque iria pressionar Moscovo a pôr fim à guerra na Ucrânia.

“Já o deviam ter feito há muito tempo. São, de facto, muito responsáveis, até certo ponto, pelo que está a acontecer” na Ucrânia, comentou.

Ainda relativamente ao conflito na Ucrânia, o Presidente norte-americano afirmou que a sua administração está a trabalhar com vista à paz, pois “é tempo de pôr fim” ao que classificou como “uma carnificina” na Ucrânia.

“Vou encontrar-me com o Presidente [russo, Vladimir] Putin em breve”, indicou, sem dar mais detalhes.

Trump, que prometeu acabar com a guerra em 24 horas e está agora a pedir 100 dias para alcançar a paz, ameaçou na terça-feira impor mais sanções à Rússia se o Presidente Vladimir Putin se recusar a negociar um cessar-fogo.

Trump disse ainda que estava a reconsiderar o envio de armas para a Ucrânia e que tencionava falar “muito em breve” com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com Putin.

Em reação, o porta-voz do Kremlin comentou que Moscovo não via “nada de particularmente novo” nas declarações do líder norte-americano e comentou que no, seu primeiro mandato, Trump se tornou no Presidente dos Estados Unidos que mais vezes recorreu a sanções.

“Estamos a observar muito atentamente toda a retórica, todas as declarações, estamos a registar cuidadosamente todas as ‘nuances’”, acrescentou Peskov, citado pela agência russa Interfax.

O porta-voz do Kremlin afirmou ainda que a Rússia continua pronta para o diálogo com Trump “em pé de igualdade e num espírito de cooperação”.

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