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Trump responsabiliza políticas de “diversidade” Obama e Biden pelo desastre de avião nos EUA

Data de publicação
30 Janeiro 2025
18:15

O Presidente norte-americano, Donald Trump, criticou hoje as políticas dos seus antecessores democratas, Barack Obama e Joe Biden, de contratação de controladores aéreos ao abrigo de medidas de “diversidade e inclusão”, após o desastre de aviação em Washington.

“Eu dei prioridade à segurança. Obama, Biden e os democratas colocaram a política em primeiro lugar”, declarou o Presidente norte-americano numa conferência de imprensa na Casa Branca.

Criticou ainda a Administração Federal de Aviação (FAA) por contratar “trabalhadores com deficiências intelectuais graves, problemas psiquiátricos e outras condições mentais e físicas no âmbito de uma iniciativa de contratação de diversidade e inclusão”.

O republicano frisou que os controladores aéreos devem ser “alguém intelectualmente superior” e criticou os programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), que já desmantelou por ordem executiva.

O Presidente norte-americano anunciou ainda que irá nomear imediatamente Chris Rocheleau, um veterano de 22 anos da FAA, para o cargo de administrador da organização federal, que deverá ser confirmado pelo Senado de maioria republicana antes de assumir o cargo.

Donald Trump sublinhou que o desastre que envolveu o avião da companhia American Airlines e o helicóptero militar no aeroporto Ronald Reagan, causando a morte de 67 pessoas, assinala uma “hora de angústia” para os Estados Unidos (EUA), após ter confirmando que, “infelizmente, não há sobreviventes”.

“Foi uma noite escura e penosa na capital da nossa nação e na nossa história, uma tragédia de proporções terríveis. Como nação, choramos por todas as almas preciosas que nos foram tiradas”, lamentou Trump.

O chefe de Estado salientou igualmente que o desastre “abalou muitas pessoas”, incluindo famílias estrangeiras cujos cidadãos se encontravam a bordo do avião, e apresentou as suas condolências e as da primeira-dama às famílias das vítimas.

“Somos uma família e hoje estamos todos de coração partido. Procuramos respostas naquele Potomac gelado. Era uma noite fria, água fria. Estamos devastados pela dor de tantos que pereceram tragicamente e que já não estarão connosco”, disse o Presidente.

Um avião da companhia American Airlines que transportava 60 passageiros e quatro tripulantes colidiu na noite de quarta-feira com um helicóptero do exército onde iam a bordo três soldados, durante a aterragem no aeroporto Ronald Reagan, perto de Washington, dando início a uma grande operação de busca e salvamento no Rio Potomac, onde caíram as aeronaves.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos declarou que o acidente ocorreu por volta das 21:00 de quarta-feira, no horário local (02:00 de hoje em Lisboa).

O chefe dos bombeiros de Washington afirmou hoje que foram recuperados os corpos de 28 passageiros a bordo do avião da American Airlines.

Um grupo de patinadores artísticos, os seus treinadores e familiares viajavam no avião da American Airlines, de acordo com a Federação de Patinagem Artística dos Estados Unidos (U.S. Figure Skating), acrescentando que o grupo estava a regressar de um evento em Wichita, no Kansas.

O Presidente norte-americano confirmou que já foram feitos contactos com a Rússia no sentido de repatriar as vítimas russas.

“Já estivemos em contacto com a Rússia e a resposta é sim. Vamos facilitar [o repatriamento]”, afirmou o Presidente norte-americano, apesar de admitir ainda não ter falado com o Presidente russo, Vladimir Putin, sobre o acidente.

Apesar de não serem ainda conhecidas as causas da colisão, o Presidente dos EUA assegurou ter “opiniões e ideias muito fortes” sobre as suas origens e garantiu que um desastre semelhante não se voltará a repetir.

O acidente ocorreu num dos espaços aéreos mais controlados e monitorizados do mundo, a pouco mais de cinco quilómetros a sul da Casa Branca e do Congresso norte-americano.

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