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Polónia abre investigação a líder da oposição e ex-PM Donald Tusk

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Data de publicação
26 Abril 2023
16:12

A Polónia abriu uma investigação ao líder do maior partido da oposição, Donald Tusk, por alegado abuso de poder cometido quando ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 2007 e 2014.

A procuradoria de Varsóvia disse na terça-feira que abriu a investigação em nome de um empresário polaco que alega que Tusk investigou o seu negócio e o obrigou a parar de importar carvão da Rússia.

O empresário Marek Falenta foi sentenciado a dois anos de prisão por organizar a gravação secreta de conversas privadas de líderes políticos e empresariais em 2013 e 2014.

As escutas telefónicas e a publicação das conversas privadas criaram um escândalo em 2014 que prejudicou a posição do partido pró-europeu de Tusk, a Plataforma Cívica, e ajudou o partido populista Lei e Justiça (PiS) a conquistar o poder no ano seguinte.

A procuradoria de Varsóvia disse em comunicado que o objetivo do processo é "verificar as circunstâncias indicadas na notificação do crime".

Falenta alegou que Tusk abusou dos seus poderes ao ordenar uma investigação à sua empresa.

Naquela época, a Polónia importava grandes quantidades de carvão à Rússia, algo que Tusk tentava reprimir procurando também reforçar os laços com a União Europeia.

Depois de o Lei e Justiça ter assumido o poder, a Polónia aumentou as suas importações de carvão russo, embora as tenha bloqueado este ano em retaliação pela invasão da Rússia à Ucrânia.

"O Lei e Justiça está a perseguir-me pela luta do meu governo contra as importações de carvão da Rússia. O ministério público atua em nome de Marek Falenta, importador desse carvão, condenado por escutas telefónicas ilegais. Ele usou as suas gravações, em acordo com o PiS, para derrubar o governo", afirmou Tusk na rede social Twitter.

A investigação da procuradoria antecede as eleições no país, previstas para final de outubro.

O porta-voz do governo polaco, Piotr Muller, destacou que Tusk terá a oportunidade durante o processo de "provar, se assim acreditar, que não houve violação da lei".

Lusa

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