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Parlamento Europeu quer diminuir influência chinesa em infraestruturas críticas

Data de publicação
17 Janeiro 2024
15:27

O Parlamento Europeu (PE) alertou hoje para a influência que Pequim tem em infraestruturas críticas dos países da União Europeia (UE) e defendeu uma investigação para analisar investimentos de terceiros.

De acordo com uma resolução aprovada com 565 votos a favor, 26 contra e 31 abstenções, os eurodeputados criticaram a influência que a China nos 27.

Pequim está a “conseguir ganhar acesso e a exercer influência sobre as infraestruturas críticas europeias. Esta estratégia visa setores de importância vital para a UE, como as infraestruturas de transporte e os portos, as redes de telecomunicações, os metais raros e os cabos submarinos”, acrescentaram os eleitos na resolução.

A China está a instrumentalizar “todos os níveis do poder estatal e comercial, de modo a reforçar o Partido Comunista Chinês [PCC] e o seu braço armado, o Exército Popular de Libertação”, advertiram os eurodeputados, que também receiam que a estratégia de Pequim vise a “transferência de tecnologia utilizada em atividades civis para as forças armadas chinesas, com o objetivo de aumentar o domínio deste país sobre nações estrangeiras e minar os rivais geopolíticos”.

A Comissão Europeia avançou em 2023 com propostas para “aumentar a resiliência” das infraestruturas críticas, mas o Parlamento Europeu diz que estão limitadas a “procedimentos de análise do investimento direto estrangeiro” e deixam de fora “outros canais abertos para que o PCC tenha acesso e influência sobre os ativos críticos europeus”.

O parlamento quer que os Estados-membros e a Comissão investiguem e excluam e “entidades que possam contribuir para a estratégia de fusão civil-militar”, aproveitando tecnologias para aplicações militares”.

O eurodeputados também aprovaram uma resolução - com 585 votos favoráveis, 21 contra e 26 abstenções - para reforçar o papel dos portos europeus, incentivando a criação de postos de trabalho e investimento dentro dos 27, para evitar a influência de atores terceiros nestas infraestruturas, que são críticas para a UE e para cada um dos seus Estados-membros.

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