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França: Emmanuel Macron defende “maioria sólida” de “forças republicanas”

Data de publicação
10 Julho 2024
18:59

O Presidente francês, Emmanuel Macron, quebrou hoje o silêncio que mantinha desde as eleições legislativas ganhas pela esquerda sem maioria absoluta, declarando que as “forças republicanas” devem empenhar-se em construir “uma maioria sólida”.

“Peço a todas as forças políticas que se identificam com as instituições republicanas, o Estado de direito, o parlamentarismo, a orientação europeia e a defesa da independência francesa que dialoguem de forma sincera e leal para construir uma maioria sólida, necessariamente plural, para o país”, escreveu o chefe de Estado francês, numa carta aos franceses publicada na imprensa regional.

Macron afirmou que a sua decisão sobre a nomeação de um novo primeiro-ministro “pressupõe dar às forças políticas um pouco de tempo para construir estes compromissos” na Assembleia Nacional francesa, já que nenhum dos três principais blocos conseguiu uma maioria absoluta no domingo.

Nas eleições legislativas, a coligação de esquerda Nova Frente Popular obteve 182 lugares, ficando à frente da aliança centrista de Macron, com 168, e da União Nacional (RN, em francês) partido de extrema-direita, com 143 lugares.

“Ninguém ganhou. Nenhuma força política obteve uma maioria suficiente e os blocos ou coligações que emergiram destas eleições estão todos em minoria”, disse o Presidente francês, numa altura em que se encontra em Washington para a cimeira da NATO.

O Presidente francês referiu ainda que os franceses “recusaram claramente” que a extrema-direita assumisse o governo, embora tivesse sido a “vencedora na primeira volta, com quase 11 milhões de votos”.

“Entretanto, o atual governo [de Gabriel Attal] continuará a exercer as suas responsabilidades e será então encarregado dos assuntos correntes, como é da tradição republicana”, refere ainda a carta de Macron, que tem ainda três anos de mandato presidencial.

Na segunda-feira, o Presidente francês recusou a renúncia do primeiro-ministro, Gabriel Attal, pedindo-lhe que permaneça temporariamente no cargo “para garantir a estabilidade do país”, numa altura em que faltam cerca de duas semanas para os Jogos Olímpicos de Paris.

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