Os EUA bombardearam na manhã desta sexta-feira uma infraestrutura utilizada por milícias apoiadas por Teerão no leste da Síria. Esta foi a primeira ação militar no estrangeiro ordenada pelo novo Presidente dos Estados Unidos, que justificou a ação como um aviso ao Irão.

Conforme explicou o Pentágono em comunicado, os alvos foram bases das milícias pró-iranianas que cruzam a fronteira do Iraque que estiveram envolvidas em ataques recentes a pessoal norte-americano, classificando o ataque aéreo como "defensivo".

"Não podem agir com impunidade. Tenham cuidado", afirmou Joe Biden, quando questionado sobre o significado do ataque, durante uma visita ao Texas.

Segundo várias fontes, o número de vítimas mortais na ação entre apenas uma e até 22, enquanto o Kataib confirmou uma baixa nas suas fileiras.

O Irão, aliado do regime sírio de Bachar al-Assad, já condenou "firmemente" os ataques, considerando que podem a nova administração americana arrisca, assim, "intensificar os conflitos" na região.

O "ataque cobarde na província de Deir Ezzor perto da fronteira entre a Síria e o Iraque (...) trará consequências", adianta o ministério dos Negócios Estrangeiros, segundo a agência síria SANA.

Também a milícia iraquiana Kataib Hezbollah já ameçou os EUA com uma "vingança", já que o ataque terá matado um combatente seu, deslocado nessa região para combater o grupo 'jihadista' Estado Islâmico.