MADEIRA Meteorologia

Ativistas acusam Governo dos EUA de violar direitos civis de 22 pessoas

Data de publicação
17 Março 2025
19:42

Ativistas norte-americanos da cidade de Chicago acusaram hoje os agentes federais de imigração de violar os direitos de 22 pessoas, incluindo um cidadão norte-americano, nas detenções feitas nas últimas semanas.

As detenções violam alegadamente um acordo de 2022 entre grupos de Chicago e o Governo federal que detalha como os agentes da Alfândega e Fiscalização de Imigração dos EUA podem fazer “prisões colaterais”, onde os agentes detêm outras pessoas para além das que estão a ser visadas.

Uma organização não governamental denunciou alegadas violações numa queixa federal apresentada na semana passada em nome de vários grupos de defesa de direitos civis em Chicago.

Esses grupos pedem a libertação de duas pessoas que continuam detidas, sanções contra polícias que as detenham e mais transparência na forma como a agência conduz as suas operações.

A aplicação agressiva da lei da imigração tem sido essencial neste segundo mandato do Presidente Donald Trump, particularmente em locais como Chicago, que são frequentemente chamadas de cidades santuários porque limitam a cooperação entre os agentes federais de imigração e a polícia local.

Para enviar uma mensagem, o Governo de Trump reuniu responsáveis da imigração em Chicago, em janeiro, para dar início a uma operação de fiscalização transmitida em direto.

Embora o acordo de 2022 se aplicasse apenas a seis estados, a nova queixa federal pode ter implicações nacionais.

Dos detidos, dois foram deportados, 19 foram libertados sob fiança e um era cidadão norte-americano que foi libertado depois de ter estado algemado durante horas.

A maioria dos denunciados não tem antecedentes criminais, exceto uma pessoa acusada de conduzir sob o efeito do álcool, segundo os advogados.

Doze das detenções ocorreram durante uma operação de imigração realizada a 07 de fevereiro num restaurante mexicano em Liberty, no Missouri, onde agentes armados interrogaram os funcionários durante horas.

A queixa alega que os agentes não tinham causa provável de que os indivíduos fugissem antes que um mandado pudesse ser emitido.

O Governo federal tem até ao início de abril para responder em tribunal por estas questões.

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
18/12/2025 08:00

Há uma dor estranha, quase impossível de explicar, que nasce quando alguém que amamos continua aqui... mas, aos poucos, deixa de estar. Não há funerais,...

Ver todos os artigos

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Qual o valor que gastou ou tenciona gastar em prendas este Natal?

Enviar Resultados
RJM PODCASTS

Mais Lidas

Últimas