Idalino Vasconcelos frisou a necessidade urgente de serem revistas as ligações aéreas, nomeadamente com Portugal Continental.
"E o que dizer da mobilidade e custo escandaloso das ligações aéreas entre o Porto Santo, a Madeira e Portugal Continental?", questionou, em jeito de indignação. "Já denunciei publicamente estas questões e já o fiz formalmente. É necessário continuar este trabalho, para que o Porto Santo seja considerado e seja visto como parte integrante do território português, não só em termos geográficos, mas também em termos de mobilidade", explicou.
Para o presidente da autarquia, a questão está entre "os maiores entraves à nossa economia, algo que está profundamente enraizado na nossa condição de dupla insularidade e que deve ser corrigido. Temos de continuar a garantir o progresso do nosso concelho para colocar o Porto Santo no lugar que merece".
E, quase em jeito de despedida, assegura que "fizemos o nosso trabalho, com honestidade, com justiça e lealdade à causa pública e acima de tudo pelo desenvolvimento e pela paixão pelo nosso concelho. Estamos de consciência tranquila".
"Fui eleito para um mandato de quatro anos que cessa apenas com a tomada de posse do novo Executivo, em outubro de 2021. Até lá, todos devem respeitar a Instituição, os seus eleitos e acima de tudo, honrar os eleitores e o mandato sufragado", finalizou.
Por David Spranger