Colocando-se a eventualidade de um ataque a operadoras nacionais poder afetar os serviços do Governo Regional, Rogério Gouveia explica que o Executivo possui uma rede interna, gerida por uma empresa regional do setor público, que não está suportada em nenhuma das operadoras comerciais de renome nacional, implementada por uma questão de estratégia interna que possibilite estancar um possível ataque e repor a informação no sistema assim que a ameaça esteja isolada.
A isto, acresce-se atualmente o investimento no cabo submarino, que apesar de também poder ser alvo de ataque, contribui também para que a estrutura do Governo Regional seja cada vez menos vulnerável.
Em relação à possibilidade de recorrer à opção de internet por satélite na Região, em termos de custo/benefício isso é algo ainda "muito precoce", mas que é possível considerar a longo prazo pelo Governo Regional, disse Rogério Gouveia. Neste aspeto, Vitorino Gouveia considera que "a existência de um segundo cabo submarino e a redundância nessa comunicação seria um veículo importante para garantir essa efetiva redundância, com uma largura de banda que permita efetivamente ter toda a Madeira bem servida de boas comunicações".
Catarina Gouveia