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Carlos Teles participa nas Festas do Espírito Santo em Crawley

Data de publicação
23 Maio 2025
12:58

Carlos Teles, presidente da Câmara Municipal da Calheta, desloca-se este fim de semana à cidade de Crawley, nos subúrbios de Londres, para participar nas Festas do Espírito Santo, promovidas pela comunidade madeirense residente naquela localidade britânica.

“O concelho da Calheta tem uma comunidade muito forte em Crawley, onde muitos dos nossos conterrâneos trabalham ali na área comercial, mas também no aeroporto”, afirmou o autarca à rádio 88.8 JM FM, sublinhando a forma intensa com que os emigrantes mantêm vivas as tradições da Região.

“São umas festas muito bonitas, onde os nossos emigrantes retratam aquilo que se passa durante o Espírito Santo, aqui na Madeira, e, por isso, vamos ter uma grande festa”, disse, assumindo estar honrado pelo facto de os festeiros, dois dos quais da Calheta, o terem convidado para fazer parte das comemorações.

“Não tenho dúvidas de que será um excelente fim de semana, não só para os nossos emigrantes matarem saudades da sua terra natal, mas também para nós aproximarmos o poder político, neste caso o poder autárquico, que é sempre aquele que está mais próximo das nossas populações”, reforçou.

Carlos Teles já teve oportunidade de visitar outras comunidades madeirenses, nomeadamente na Venezuela e África do Sul, e salienta que, embora diferentes, todas partilham um traço comum: o sentir a Madeira com forte emoção.

“São emigrantes muito ligados à sua terra natal, procuram regressar e estar a acompanhar a Calheta. Sim, um emigrante não é emigrante por gosto, um emigrante é emigrante porque foi obrigado, foi à procura de uma vida melhor, foi à procura de condições financeiras melhores, foi à procura de conseguir, financeiramente, uma estabilidade que lhe permita um dia mais tarde regressar à sua casa, e construir a sua casa, investir no seu negócio”, apontou, lembrando que a Calheta tem bons disso mesmo.

O edil destacou ainda a importância de criar condições na Região para que, no futuro, os jovens não tenham a obrigação de ter de emigrar para conseguir um nível de vida melhor, mas reconhece que isso já está no “ADN” dos madeirenses.

Carlos Teles concluiu reforçando a importância destas visitas: “É sempre importante nós estarmos presentes também na vida dos nossos emigrantes, e no fundo, nós deslocámo-nos lá como uma forma de dar apoio e dizermos que estamos presentes também nas suas festas, que é o caso, mas também nas suas dificuldades”, rematou.

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