A derrota do Nacional na passada sexta feira, frente ao Marítimo trouxe ao de cima, aquilo que há muito já se fazia sentir em surdina, ou seja, as opções, o discurso, a mensagem, o modelo de jogo do técnico da equipa madeirense, que alguns dos notáveis ligados aos ‘alvinegros’, consideram que já não se encaixa.
O JM ouviu três notáveis ligados ao clube presidido por Rui Alves. Foram eles Miguel de Sousa, Ricardo Pestana e Domingos Abreu. Se os dois primeiros defendem já a saída de Luís Freire e da sua equipa técnica, por outro lado,
Domingos abreu considera que o atual treinador da equipa madeirense tem capacidade para levar os ‘alvinegros’ ao caminho certo, no entanto, responsabiliza Luís Freire por estar agarrado a um modelo de jogo único, sem plano b, ou c, para fazer face a cada jogo e a cada adversário.
A discussão está em aberto, mas é quase certo que Rui Alves, vai continuar, pelo menos no imediato a continuar a apostar em Luís Freire.
Mas vamos por partes, Miguel de Sousa, Presidente da Assembleia Geral do Nacional, começou por recorrer às redes sociais, alertando para a necessidade do Nacional vencer o Marítimo. Após a derrota, consumada frente ao rival, o dirigente acusou, também nas redes sociais, o treinador de “não saber o suficiente para salvar o Nacional”.
Ao JM, o dirigente foi mais longe e defendeu a saída do treinador e da sua equipa técnica, criticando ainda a postura da SAD. “O Nacional é dos nacionalistas e quem gere tem obrigação de dar atenção às opiniões contrárias”, frisou.
Ricardo Pestana, por seu turno, admite que a situação “é preocupante” acrescentando que o seu grande receio “é que se repita o momento Costinha”, frisou na oportunidade, fazendo questão de lembra ainda, que o tempo continua a correr.
Domingos Abreu entre os três, é o único que defende a continuidade de Luís Freire. O sócio ‘alvinegro’ acredita nas capacidades o técnico, mas recorda que apesar do treinador ter “responsabilidades, não é o único”.
Por Décio Ferreira