O número de óbitos no passado mês de julho baixou 18,3%, relativamente ao mês homólogo. No sentido inverso seguiram os nados-vivos, cujo número subiu 5,0%, divulgou hoje a Direção Regional de Estatística da Madeira.
De facto, de acordo com os dados tornados públicos, no referido de 2023, foram averbados na Região Autónoma da Madeira (RAM) 214 óbitos, valor inferior ao observado em julho de 2022 (menos 48 óbitos; -18,3%). Nos sete primeiros meses do ano, registaram-se 1 639 óbitos, menos 267 do que no período homólogo (-14,0%).
"A avaliação do "excesso de mortalidade", que compara os óbitos do mês em referência com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019, mostra que houve um excesso de mortalidade de 13,1%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido sempre inferior ao valor registado em julho de 2023", adita, contudo, a DREM.
De assinalar ainda que, no período em referência, foi averbado um feto-morto e não se registaram óbitos com menos de 1 ano.
"Ainda em julho de 2023, contabilizaram-se 146 nados-vivos, correspondendo a uma subida de 5,0% relativamente ao mês homólogo de 2022 (mais 7 nascimentos). O número total de nados-vivos registados nos sete primeiros meses de 2023 (979) foi superior ao verificado no mesmo período de 2022 (966) em 1,3% (mais 13 nados-vivos)", informa a mesma entidade.
Da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 68 indivíduos em julho de 2023, menos penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -123.
Nos primeiros sete meses de 2023, o valor acumulado do saldo natural foi de -660, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2022 (-940).
No sétimo mês de 2023, celebraram-se 134 casamentos, correspondendo a uma quebra de 6,9% relativamente ao número de casamentos realizados em julho de 2022 (menos 10 casamentos). De janeiro a julho de 2023 foram celebrados 580 casamentos, menos 8 do que no período homólogo.
Redação