A Câmara do Porto Santo vai pagar 679 mil euros às famílias das duas vítimas resultantes da queda da palmeira em 2010.

"Tendo consciência que fui eleito para dar a cara e para decidir em prol do Porto Santo e dos porto-santenses, é chegado o momento de decidir não recorrer da sentença, não deixando esquecer aquele que foi o mais horrendo e fatídico acidente que ocorreu na nossa ilha", disse, hoje, Nuno Batista, presidente da autarquia, numa conferência de imprensa. Reação que surge depois de, recorde-se, a Câmara do Porto Santo ter sido obrigada recentemente, pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, a indeminizar as famílias das vítimas mortasis da queda de uma palmeira.

Ao fim de 13 anos, o edil considera que chegou "o momento de encerrar este capítulo em direção e rumo ao futuro".

Caso ocorreu em agosto de 2010

Recorde-se que a tragédia aconteceu a 22 de agosto de 2010, quando Roberto Silva, na altura presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, discursava no comício do PSD, partido que o elegeu para liderar a autarquia. Nessa altura, uma palmeira caiu e matou duas pessoas no Largo do Pelourinho, local que se encontrava pejado de gente. Uma mulher e um homem não resistiram aos ferimentos causados pela queda da árvore.