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Catarina Martins: BE "faz muita falta" na Assembleia Legislativa da Madeira

JM-Madeira

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Data de publicação
25 Março 2023
11:07

Catarina Martins visitou, esta manhã, o Mercado dos Lavradores, no Funchal, naquela que foi a primeira iniciativa pública com os candidatos do Bloco de Esquerda às eleições regionais.

Mostrando-se contente por estar em solo regional, Catarina Martins, coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE), regozijou-se pelas decisões que até agora têm sido tomadas pela estrutura regional do partido, sendo perentória em afirmar que o BE é uma "oposição forte" que "faz muita falta" na Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM), sendo este o grande objetivo do partido para as eleições regionais.

"Acho que o Bloco de Esquerda faz muita falta na Assembleia Legislativa da Madeira. Sei que esta é uma campanha em que aparecerão muitos partidos de direita a prometer coisas, mas todos querem estar no governo com Miguel Albuquerque a fazer exatamente o mesmo que o PSD já faz", apontou aos jornalistas.

A coordenadora nacional teceu também elogios ao "extraordinário trabalho" de Dina Letra, coordenadora regional do BE-Madeira, e mostrou-se contente com o facto de Roberto Almada ser o cabeça-de-lista do BE às eleições regionais de 2023. "O Roberto Almada foi o rosto de tantos trabalhadores da Madeira e desta oposição. E cá está o BE para voltar à ALRAM em grande forma e com muita força", frisou.

Já sobre as novas medidas apresentadas pelo Governo de António Costa, Catarina Martins considera que as mesmas chegam "muito tarde" e não tornam a economia do país mais "justa e forte". O que é preciso, no seu entender, é aumentar os salários e as pensões em linha com a inflação, controlando os preços dos bens essenciais.

"Sempre houve, como disse o Bloco de Esquerda, capacidade orçamental para se fazer muito mais pelos salários e pelo apoio às famílias em Portugal e o Governo não fez mais porque não quis", afiançou, entendendo que é precisamente por esse motivo que nos dias que correm existem mais pessoas em situação vulnerável.

"Pelo facto de o Governo ter recusado agir durante tanto tempo, mesmo aqueles trabalhadores a quem o governo diz que eventualmente fará um pequenino aumento de salário, já perderam um mês de salário num ano com a inflação que existe. Ou seja, o governo chega tarde, muito tarde, já quando as pessoas estão muito desesperadas", reforçou.

Para Catarina Martins urge, por isso, um aumento de salários e pensões em linha com a inflação de forma a que as pessoas não continuem a perder poder de compra.

Premente é também, conforme sustentou, controlar os preços. "O Governo diz que está muito esperançado cortando o IVA de um pacote de produtos que ainda não sabemos o que é vai resolver o problema, mas como o próprio Governo reconhecia ainda há pouco que cortar o IVA sem controlo de preços faz com que a grande distribuição possa incorporar isso dos preços, ou seja, podemos colocar os contribuintes a darem mais lucros à grande distribuição, que tem tido lucros de milhões", remata.

Por seu turno, Dina Letra reconhece que se avizinham desafios difíceis pela frente, mas garante que o BE-M está confiante na campanha, sobretudo empenhado em voltar a marcar presença na ALRAM. "Faz falta a voz do Bloco na Assembleia Regional", adita.

Bruna Nóbrega

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