"Não convém fazer dramas, relativamente àquilo que não é dramático, é uma questão de acerto e depois vamos tomar decisões", comentou assim Miguel Albuquerque a proposta da ACIF, noticiada hoje pelo JM, no sentido de criar um passe turístico de acesso às zonas turísticas na serra com maior afluência de visitantes.
Questionado acerca deste assunto, à margem da inauguração do Arraial das Casas do Povo, esta tarde, no Cais 8, da Praça do Povo, no Funchal, o presidente do Governo Regional diz que neste momento está a ser feita uma auscultação aos setores da ACIF ligados ao turismo.
As propostas serão analisadas pelos secretários regionais com a tutela do Ambiente e do Turismo, Susana Prada e Eduardo Jesus, respetivamente, e depois será tomada uma decisão final tendo em conta as opiniões dos dois governantes.
Sobre a possibilidade de na Madeira haver alguma experiência-piloto relativamente à semana de quatro dias, conforme acontecerá no continente, Miguel Albuquerque respondeu que essa é uma questão da alçada dos empresários.
"Se alguma empresa entender que é mais compensador trabalhar quatro dias, isso compete à empresa, ou se quiser trabalhar um dia, não é um problema nosso [governo]. Isso é um problema do mercado. Não compete ao Governo interferir nisso. Nós somos favoráveis que os governos não se metam na economia. O Governo não tem que ser empresário, o Governo tem que ter um quadro legal de estabilidade para as empresas desenvolverem as suas atividades", defendeu.
Iolanda Chaves