Não houve mortos, nem feridos e a sensação é de dever cumprido. Palavras transmitidas esta manhã aos jornalistas por elementos que integraram o contingente de quase 40 elementos que esteve no Afeganistão.

O grupo foi recebido pelo representante da República na Madeira, onde, antes do início da missão, Ireneu Barreto teve oportunidade de desejar as maiores felicididades e deixar a sua admiração e orgulgho. Agora, que o grupo cumpriu integralmente os objetivo da missão e demonstrou, com a conduta exemplar, a sua capacidade como militar, o representante da República mostrou a sua alegria por terem todos voltado sãos e salvos. "E passado incólumes por perigos e esforços inimagináveis", disse.

"Evidenciaram a elevada competência dos meios humanos e logísticos da Zona Militar da Madeira e do Regimento de Guarnição nº3, que permitiram assegurar, pela primeira vez, o essencial da preparação de um destacamento para atuar numa missão de Paz em representação de Portugal", prosseguiu. Aproveitou ainda para acrescentar que "os desenvolvimentos recentes no Afeganistão, com o retrocesso civilizacional que, receamos todos, poderão traduzir, em nada diminuem o resultado do vosso esforço e empenho".

"Porque estou certo que deixaram, todos vós, em cada uma das pessoas com quem contactaram, aquela semente de humanidade e solidariedade que é a marca das intervenções das nossas Forças Armadas pelo Mundo, em tantas missões ao abrigo de compromissos internacionais.Porque a defesa de valores universais, como a Paz, a Liberdade e a Democracia, e a procura de assegurar os direitos humanos e a dignidade da pessoa, pode não ser um caminho fácil nem isento de contratempos. Mas é o único caminho justo", finalizou.

Carla Ribeiro