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Projeto da Festa da Flor permitiu “juntar o útil ao agradável” e “trabalhar para uma causa”

Marco Milho

Jornalista

Data de publicação
15 Maio 2024
20:23

Ao falar sobre o conceito apresentado para este ano, Isabel Borges explica que a ideia, inspirada em padrões africanos, surgiu através da vontade de fazer algo diferente. A decoradora, convidada de hoje da rubrica ‘Plaza com...’, promovida pelo JM e pelo centro comercial Plaza Madeira, com transmissão no canal NaMinhaTerra.TV, vincou o facto de o projeto conseguir aliar a Festa da Flor e uma causa nobre.

“Estava cansada de fazer vestidos um pouco semelhantes uns aos outros”, justifica a artista, que encontrou um padrão em particular numa feira de Paris, que a transportou para um continente que diz adorar. “Por causa das cores, África é muito verde, tem muita cor.”

Por outro lado, Isabel Borges realça que o projeto lhe permitiu “juntar o útil ao agradável”, ao juntar à Festa da Flor o trabalho em prol de uma causa. As sobras dos tecidos usados serão doados à ‘Dress a Girl Around The World’, uma organização não-governamental, que cria vestidos para doar a meninas de países carenciados. “Mandamos os tecidos para lá, os voluntários fazem os vestidos e vão entregar em mão às crianças. Isto é uma gota de água, mas se cada um acha que a sua gota não serve para nada, nunca mais se enche um copo.”

Além disso, a decoradora afiança que este projeto “tem muito a ver com os madeirenses”. “Isto não é um projeto assim tão descabido. Nós temos uma costela africana, África está mesmo aqui ao lado, os nossos antepassados foram escravos africanos...”, enuncia.

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