O escultor Francisco Simões, convidado da iniciativa 'Conversas com Sequências', da CDU, defendeu a cultura como um pilar importante do projeto autárquico.

'A Cidade na Escola, na Educação, na Cultura' foi o tema da intervenção do professor e artista plástico que se mudou do continente para a Madeira, onde criou, na Alegria, em São Roque, um centro de artes onde reúne parte do seu espólio.

Segundo Francisco Simões "existe um tripé fundamental para um novo projeto de desenvolvimento humano e social em que a cidade se edificará na confluência do diálogo com a escola, com a educação e com a cultura. E desta forma deverão emergir outras configurações das políticas para a cultura, o mesmo é dizer para um novo projeto de desenvolvimento".

Sobre a cultura como direito universal, foi sublinhado como a democracia cultural pressupõe responsabilidades fundamentais das entidades públicas e, em particular, do Poder Autárquico, combinadas com a participação e a criatividade individuais e coletivas.

Francisco Simões, em contraposição ao insignificante papel da cultura naquele que é o atual Poder Local nesta Região, e em contraste com o crônico subfinanciamento da cultura, desenvolveu toda uma linha de reflexão sobre a cultura e as suas articulações com a escola e a educação. E insistiu na criação de um serviço público para o setor da cultura e nas implicações da extensiva criação desse serviço.

JM