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Trabalhadores do Centro de Abate da RAM decidem dia 20 se mantêm greve no mês do Natal

Paulo Graça

Jornalista

Data de publicação
13 Novembro 2025
18:25
O coordenador sindical Nelson Pereira afirmou que os trabalhadores do CARAM decidirão a 20 de novembro se mantêm a greve no Natal, após reunião com a Direção Regional do Trabalho e a administração.

Os trabalhadores do Centro de Abate da Madeira (CARAM) ainda não sabem se irão manter a greve prevista para o período de Natal. A decisão será tomada no plenário de trabalhadores agendado para 20 de novembro, adiantou Nelson Pereira, coordenador do sindicato que representa os trabalhadores da empresa pública, depois da reunião desta tarde com o Conselho de Administração da CARAM.

“Será o plenário de trabalhadores a decidir se avançamos ou não com a greve”. O pré-aviso foi apresentado pelo Sindicato para dezembro, que é um mês complicado, mas vamos “ouvir os trabalhadores antes de qualquer decisão”, explicou o dirigente sindical, Nélson Pereira.

A reunião de conciliação, promovida pela Direção Regional do Trabalho, decorreu “com normalidade e boa-fé”, afirmou Nelson Pereira, destacando que o sindicato se mantém “disponível para o diálogo e para soluções que respondam às justas reivindicações dos trabalhadores”.

Segundo o coordenador sindical, a administração do CARAM apresentou uma proposta de aumento de 16% no subsídio de risco, com efeitos a partir de janeiro de 2026, dependente da aprovação das Secretarias Regionais da Agricultura e das Finanças.

Apesar desse avanço, Nelson Pereira considera que ainda há matérias por resolver, nomeadamente a revisão da tabela salarial, uma vez que alguns escalões “já foram absorvidos pelo salário mínimo regional, criando desigualdades e distorções”.

“O que está em causa é garantir que os trabalhadores do CARAM são devidamente valorizados e que as suas condições salariais acompanham o aumento do custo de vida”, afirmou o sindicalista.

O representante dos trabalhadores recordou ainda que o acordo de empresa em vigor até 2027 trouxe melhorias, mas “não resolve todas as situações, sobretudo no que toca à progressão e ao equilíbrio salarial entre categorias”.

Nelson Pereira concluiu reafirmando a disponibilidade do sindicato para continuar a negociar, mas sublinhou que “as decisões serão sempre tomadas em conjunto com os trabalhadores, de forma democrática e responsável”.

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