Gonçalo Maia Camelo, numa intervenção de pouco mais de dois minutos, colocou os pontos nos ‘IS’, relativamente à proposta de redução de IRS que hoje está em debate na Assembleia Regional.
O deputado da Iniciativa Liberal ao JPP disse que “percebe-se que tenha se abstido na República, porque não sabe distinguir o que é retenção de reembolso e vem aqui com umas contas confusas”.
Já o Partido Socialista, “que nunca reduziu impostos na República, não sabe o que isso e por isso também se na votação da Assembleia da República”, de onde derivou este acerto na Região, que o Governo Regional tinha já projetado para esta sessão legislativa.
Ora, foi precisamente essa a crítica deixada ao PSD, por Gonçalo Maia Camelo. “Não se percebe também todo este festim do PSD. Porque esta redução, que é simbólica, e não vai ter impacto significativo”. Ademais, resulta “de uma medida do Governo de Luís Montenegro e toda esta ação era desnecessária que estivesse determinado na Região, como está nos Açores, que determina que é ‘X’ menos que na República, e ponto final. Não têm sempre de estar com estas adaptações”, disse o deputado único da Iniciativa Liberal.
Refira-se que a adaptação, que trouxe Duarte Freitas apo parlamento regional, fará como que a Madeira esgote o diferencial máximo de 30%, permitido pela lei, até ao sexto escalão – até 3.300 euros brutos –, estando projetado que até o fim da legislatura tendencialmente em 2029, essa benesse possa chegar ao 9.º escalão.