Sérgio Gonçalves desafiou esta manhã Miguel Albuquerque para debater ideias e soluções para o futuro da Região.
Durante a apresentação pública dos candidatos do PS-Madeira às Eleições Legislativas Regionais de 24 de setembro, o líder do partido e cabeça de lista elencou o que considera serem soluções concretas para os problemas e desafios que se colocam à Madeira e aos madeirenses.
"Com ideias e propostas concretas, que contrastam com a atual governação, desafio Miguel Albuquerque para debates, onde e quando quiser, para que a nossa população seja devidamente esclarecida das grandes diferenças que existem entre nós", declarou o presidente do PS-M.
"Quem não tem ideias, quem não sabe fazer diferente, quem se limita a criticar o adversário e quem foge ao debate apenas demonstra a sua incapacidade para continuar a governar", asseverou.
Sérgio Gonçalves diz que a equipa do PS é a única capaz de liderar a mudança, garantindo a motivação e o empenho dos candidatos.
"Desengane-se quem pensa que o ruído nos destabiliza. Estamos demasiado focados naquele que é o nosso objetivo: pôr fim a um governo que há muito definhou", afirmou.
O líder socialista sublinhou que a mudança urge para que não haja tantas pessoas a emigrar, muitas delas jovens qualificados. Além disso, vincou o facto de a Região ser das zonas com maior risco de pobreza e exclusão social, na questão da habitação, educação e saúde.
Sérgio Gonçalves enumerou as principais prioridades do PS, entre as quais a baixa de impostos, aplicando o diferencial fiscal de 30% nas taxas do IVA e em todos os escalões do IRS, para baixar os preços dos bens e serviços e permitir que as pessoas tenham mais dinheiro no fim do mês.
"Não podemos continuar a permitir que o custo de vida nos esmague. Temos meios ao nosso alcance para o conseguir", explicou, frisando que se trata apenas de uma escolha política "entre conseguir a maior receita fiscal de sempre ou desapertar o cinto aos madeirenses".
O candidato apelou à coragem das pessoas para mudar, para que seja possível fazer diferente.
"Não podemos ambicionar mais e melhor com a receita de sempre", disse, considerando que "o Governo do PSD está esgotado, sem soluções, sem energia, sem motivação e refém de esquemas que favorece os do costume".
Mónica Rodrigues