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Sérgio Gonçalves reuniu com Conferência das Regiões Periféricas Marítimas

Data de publicação
12 Fevereiro 2025
15:30

O eurodeputado Sérgio Gonçalves reuniu-se hoje com Elise Wattrelot, Secretária Executiva da Comissão do Arco Atlântico da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas (CRPM), para se inteirar sobre o desenvolvimento da Macrorregião Atlântica e os próximos passos para a sua concretização.

Esta estrutura, promovida desde 2018, tem como objetivo reforçar a cooperação entre as regiões costeiras do Atlântico, abordando desafios comuns como as alterações climáticas, a transição energética, o desenvolvimento económico e a promoção da economia azul.

Na ocasião, foi destacada a importância de assegurar a participação de todas as regiões atlânticas, incluindo aquelas atualmente sub-representadas, como a Madeira. Neste contexto, está em fase de preparação uma reunião trilateral entre Portugal, Espanha e França, à qual poderá também associar-se a Irlanda, ampliando a dimensão multilateral e reforçando a cooperação entre os países envolvidos.

O eurodeputado sublinha que “a Macrorregião Atlântica representa uma evolução natural da Estratégia Marítima Atlântica que está em vigor, alargando o seu âmbito para incluir áreas fundamentais como a coesão territorial, a competitividade regional, a economia azul e a melhoria da conetividade entre portos estratégicos”. A criação desta estrutura inspira-se noutras macrorregiões europeias e visa maximizar o impacto dos fundos europeus para promover o desenvolvimento sustentável.

A Comissão do Arco Atlântico, criada em 1989, reúne 13 regiões de Portugal, Espanha, França, Irlanda e Reino Unido, promovendo a cooperação transnacional e o fortalecimento da economia azul. Desde a sua criação, esta comissão tem focado o seu trabalho no apoio à criação da Macrorregião Atlântica, promovendo parcerias estratégicas e facilitando a troca de boas práticas entre as regiões envolvidas.

Para Sérgio Gonçalves, “a criação desta macrorregião teria um impacto positivo para uma maior coordenação dos esforços regionais. É também necessário garantir o compromisso das instituições europeias e nacionais para a sua concretização, promovendo uma estratégia integrada que responda às necessidades específicas das regiões atlânticas e assegure o seu futuro como uma área prioritária no espaço europeu”.

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