Nas respostas aos deputados, no âmbito da apreciação na generalidade da proposta para a adaptação da nova Política Agrícola Comum, Humberto Vasconcelos garantiu que a parcela agrícola na Região aumentou, bem como os apoios aos agricultores, lembrando as ajudas acrescidas por causa da guerra na Ucrânia, num apoio aos agricultores que totaliza 500 mil euros.

Respondendo a Ricardo Lume, que disse que os produtores de banana e cana de açúcar não estão a ser devidamente apoiados, o governante com a pasta da Agricultura garantiu que, no caso da cana de açúcar, o montante pago aumentou 20% e, na banana, os apoios são superiores aos apoios da UE.

Pela parte do PS, Sílvia Silva acusou o governo de não ter estratégica no setor, dependendo dos apoios comunitários, enquanto que Tânia Freitas quis saber sobre investimentos em Santana, como no mercado. Humberto Vasconcelos disse que a infraestrutura conta com obras de melhoramento, estando previstos também investimentos a este nível noutros mercados.

Rafael Nunes, do JPP, fez uma intervenção para considerar que o diploma em apreciação é para discutir formalismos, quando o que os agricultores querem é ver os seus rendimentos aumentados. O deputado disse que a Região não tem conseguido, apesar dos apoios comunitários, resolver essa situação. "Se dependêssemos unicamente do Governo Regional, não existiria agricultura na Região", comentou. "Ai de nós se não houvesse Política Agrícola comum", acrescentou ainda.

Ana Cristina Monteiro, do CDS, expôs os benefícios do novo plano e da adaptação da nova política à Região, para o desenvolvimento agrícola regional e para os agricultores.

Paula Abreu