O CDS Madeira reuniu-se, esta tarde, no Santa Cruz Village Hotel, numa iniciativa organizada pela concelhia do CDS em Santa Cruz. Esta concelhia santa-cruzense está a dar continuidade às conferências sobre a cidadania e, hoje, debruçou-se sobre ‘A Madeira e os 50 anos do 25 de Abril – A emancipação de um povo com autonomia e poder legislativo’.
De assinalar que este ciclo de conferências teve início em abril do ano passado, no âmbito do projeto ‘Fazer Crescer Santa Cruz’, abordando temáticas como “O voto enquanto instrumento de escolha e compromisso”; “O associativismo”; “O ambiente” e, agora, “A Madeira e os 50 anos do 25 de Abril”.
A sessão de abertura desta palestra ficou marcada pela intervenção do líder regional do CDS-PP, Rui Barreto, que felicitou, primeiramente, a presidente da concelhia pelo facto de estar a celebrar uma data histórica com grande significado para todos, como o 25 de Abril. “A fundação da democracia é um património de todos os democratas”, vincou.
O presidente do CDS Madeira reforçou na sua intervenção que “vai ser preciso bom senso e muito equilíbrio, e o CDS é o portador do bom-senso e do equilíbrio”.
Na ocasião, Rui Barreto considerou que o País está perante um novo PREC (Período Revolucionário em Curso), passados 50 anos do 25 de Abril, com os “radicalismos e os populismos” a marcarem a agenda partidária. “Vêm aí tempos difíceis”, alertou.
Destacando alguns dos momentos mais marcantes da governação dos últimos anos, considerou que “o CDS representa, de facto, a moderação e o equilíbrio”.
O líder dos centristas madeirenses afiançou, a propósito, que será preciso “cada vez mais do CDS”, pois, e no seu entender, “aquilo que se avizinha é uma situação de ingovernabilidade e instabilidade”. E “só se percebe o valor da estabilidade quando temos instabilidade. Só se percebe o valor da liberdade quando perdemos a liberdade. E aí vamos dar valor ao CDS e ao papel que o CDS teve”, disse.
Esta conferência teve também como oradores José Manuel Rodrigues, presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, e António Gonçalves, antigo membro do grupo de operacionais da coluna de Salgueiro Maia, bem como Lídia Albornoz, presidente da concelhia e anfitriã, a quem coube fazer a sessão de encerramento da palestra.