O PSD, em comunicado, diz que foi “com produnda tristeza” que recebeu a notícia do falecimento de Álvaro Laborinho Lúcio.
Recordando o jurista “brilhante”, os social-democratas lembram que Laborinho Lúcio foi um dos mais proeminentes Ministros da Justiça que Portugal teve em democracia. “A sua visão humanista do Direito, em que a justiça deve estar ao serviço das pessoas, é uma característica que merece ser recordada e admirada”, vinca,
“Como governante, dignificou o Estado português no exercício de todos os cargos da nossa República democrática. De relevar por exemplo que, entre março de 2003 e março de 2006, ocupou o cargo de Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, testemunho da sua entrega total ao país, à lei e à Constituição. Magistrado de carreira, exerceu funções de Secretário de Estado da Administração Judiciária, Ministro da Justiça e de deputado à Assembleia da República. Mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, foi juiz-conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça, membro do Conselho Superior da Magistratura e presidente do Conselho Nacional de Educação”, recorda o PSD.
“Laborinho Lúcio deixa-nos respostas concretas e lúcidas sobre áreas fundamentais para a vida de Portugal: a justiça, a educação, a cidadania, a ética e a democracia. Foi uma das vozes pioneiras em Portugal na defesa dos direitos das crianças, pugnava por uma justiça educativa, não punitiva, centrada na reinserção, responsabilização e proteção dos menores”, adita comunicado enviado à imprensa, no qual o partido diz que Portugal perdeu uma voz integra, humana, livre e de enorme competência e expressa sentidas condolências à família e amigos.