‘Apreciação na generalidade do projeto de resolução, da autoria do PS, intitulado Centro de Atendimento de Pessoas com Dependências de substâncias aditivas (Centro de Dia)’, é o primeiro projeto em debate.
Na apresentação do diploma, Sofia Canha ressalvou que "não duvidamos que as pessoas estejam a fazer o seu melhor", "mas não havendo um plano claro e mobilizador de vários planos, públicos, privados e sociais, os mecanismos ficam menos rentabilizados".
Sofia Canha admite que "o PSD pode dizer que dispõe dos mecanismos" mas, no seu entender, "não pode dizer que atingimos o máximo da sua rentabilidade", apresentando valências do documento socialistas onde essa rentabilidade se tornaria maior e mais eficaz.
"Há múltiplos recursos, mas a verdade é que as necessidades são cada vez maiores", face, também, "à introdução de novas substâncias sintéticas", disse ainda.
"Não pode a Região ficar-se por remeter as soluções para a República", disse Sofia Canha, quiçá numa referência à aprovação, há duas semanas atrás, neste mesmo parlamento, de uma proposta de PSD e CDS de recomendação à República para a introdução das drogas sintéticas na lista de criminalização, ou seja, na Lei de Combate à Droga.
"Não concordo que exista um vazio", já ripostou Ana Cristina Monteiro, do CDS, elencando a enorme lista de espaços de apoio já existentes na Região. No fundo, deixando já percetível que a proposta socialista será chumbada.
David Spranger