O Partido R.I.R. - Reagir, Incluir, Reciclar sublinha, em nota endereçada às redações, que em relação à aplicação dos fundos do PRR "são 22 mil milhões de euros que Portugal vai receber" e que esse montante representa "rios de dinheiro para gastar ao belo prazer dos Governos de lá e de cá, assim como das Câmaras Municipais".
Mais, considera que na Madeira "estes rios de dinheiro já começaram a ser distribuídos por diversas instituições, algumas merecedoras, outras nem tanto. A construção e ampliação de novos lares de idosos já estão a ser contempladas, outros milhões estão a ser canalizados para a recuperação e construção de habitação social e a habitação a custos controlados, outros milhões serão distribuídos por outras causas e até aqui tudo bem".
No entanto, questiona: "mas quem vai fiscalizar essa distribuição? Quem vai verificar se o dinheiro gasto corresponde ao trabalho edificado e executado? Quem vai fiscalizar o valor das obras, que todos sabemos que serão inflacionados, para que esses rios de dinheiro possam ficar nos bolsos sempre dos mesmos".
O partido quer que todo o dinheiro do PRR seja usado a favor da população e não dos empresários, em favor dos institucionalizados e não a favor das instituições, "que sejam aplicados com rigor, seriedade e transparência".
"Todos sabemos que quando há muito dinheiro em Portugal, facilmente o mesmo desaparece, muitas vezes transformado em heranças, em obras inflacionadas ou até como empréstimo de um amigo. Com esta gente, todo o cuidado é pouco", remata Liana Reis, mandatária eleitoral do partido.
Mónica Rodrigues