O PPM lamentou hoje que a Madeira continue "com as mesmas estratégias falhadas e obsoletas usando o dinheiro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)" para levar a cabo "obras inúteis".

"O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é um programa de aplicação nacional, com um período de execução até 2026, que visa implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia, reforçando o objetivo de convergência com a Europa, ao longo da próxima década", lembrou o partido, criticando a aplicação de fundos em "túneis, via rápida, estrada das Ginjas e outras obras inúteis como a da Marina do Lugar de Baixo, que vai ser para demolir, campo de golf da Ponta do Pargo, teleférico do Curral das Freiras".

"O PPM condena veementemente a estratégia errada do Governo Regional da Madeira pois o dinheiro do PRR devia ser para investir em várias áreas, mas principalmente na Educação Tecnológica e Financeira assim como na Economia Verde munindo as nossas crianças para os desafios da Inteligência Artificial preparando o futuro minimizando o impacto para os milhões de trabalhos que vamos perder em breve para esta tecnologia não reversível. Por exemplo o Governo Regional acordou com uma empresa amadora de origem em Recursos Humanos sem projectos nenhuns para dar uso na economia real e ser vendido no exterior como um Value Added Product", acrescenta-se numa nota enviada às redações.

Para os monárquicos, "este dinheiro devia ser investidos nas escolas e não numa empresa privada sem provas sem nenhum projecto realizado na respectiva indústria. Nesta matéria inclusive a Madeira não tem nada para oferecer para a economia global, zero, uma nulidade e para agravar só gasta dinheiro dos contribuintes sem ter a certeza que vai gerar riqueza para todos nós.

O PPM afirma "que só vai dar mais prejuízo como tantas outras tipos algas e moscas!!!", mostrando-se ainda "preocupado que os fundos do PRR sirvam para encher os bolsos dos mesmos à custa do aumento da pobreza e consequente aumento da disparidade entre ricos e pobres".

"As consequências destas políticas errantes dos nossos governantes pactuadas por uma oposição oportunista, fraca e tachista será o aumento do consumo de álcool, drogas pesadas e sintéticas onde já nem menores de idade escapam à teia da falta de oportunidades, aumento da violência nas ruas e doméstica que vai dar azo a mais imigração dos nossos jovens e separação de famílias de classe média a caminho da pobreza", perspetiva o partido.

Para os nossos governantes e oposição o mais importante são as receitas das vendas de casas e apartamentos a estrangeiros que no ano de 2022 superou as receitas do turismo. O custo desta política errada e sem estratégia de longo prazo vai levar a maioria dos madeirenses à miséria e uma minoria de milionários.

Redação