A presidente da Câmara Municipal do Funchal lembra que a Autarquia tem, pela primeira vez, uma política de apoio e assistência às pessoas em situação de sem-abrigo e que foi, com este Executivo, que duplicou os apoios para a área, nomeadamente no que se refere ao associativismo, a entidades que dão encaminhamento a essas pessoas.
Cristina Pedra reage, desta forma, às declarações da Confiança, que refere que nada mudou apesar de esta Câmara ter prometido melhorar a situação.
O que “não acontece”, segundo a Confiança, pela voz de Cláudia Dias Ferreira.
A autarca Cristina Pedra diz que a Câmara é um parceiro de uma estratégia que tem de existir. Já fez, com este Executivo, duas casas de habitação solidária, tem uma equipa de acompanhamento de rua e um Centro Integrado de Apoio, onde existem psicólogos e várias valências e que estão na rua, diariamente, a fazer monitorização.
”E posso dizer que não há nenhum sem-abrigo que, querendo ter ajuda imediata, não tenha um teto na mesma noite. O que acontece é que não podemos obrigar a sair da rua. As pessoas, muitas vezes, têm problemas mentais e querem estar na rua. Dois dos motivos que caracterizam o trabalho que temos feito, têm a ver com comportamentos aditivos alcoólicos, em primeiro lugar, e a segunda vertente, tem a ver com o consumo de psicóticos”, afirma Cristina Pedra.
Já de manhã, à margem do IX Encontro Regional de Voluntários, Miguel Albuquerque recusou que os sem-abrigo não estejam a ter acompanhamento por falta de apoio. O que acontece, segundo sublinhou o presidente do Governo, “é que eles não querem sair da rua”. Estão, na sua maioria, ligados a ao consumo de drogas. Albuquerque recusou, também, que haja quem esteja na rua por não conseguir pagar a renda. “Há o apoio à renda”, disse.
Recorde-se que o JM faz manchete, hoje, com este assunto, dando voz a Sílvia Ferreira do CASA. Esta diz que 89 dormem na rua sem respostas sociais. A Segurança Social reage dizendo que intervêm sempre que os s indivíduos em situação de sem-abrigo aceitem ser ajudados.