A presidente da autarquia, respondendo à queixa da coligação que viu chumbada a sua proposta, referiu que “a proposta de deliberação que foi entregue pela confiança era para a Câmara fazer a aquisição de 110 mil metros quadrados de terrenos da Praia Formosa”.
Posto isto, questionou, “como é que iriam fazê-lo?”. “A taxa turística são 12 milhões de euros, metade dá 6 milhões de euros. Ora, estes terrenos, como é bom de se ver, se for a um valor baixinho, de mil euros por metro quadrado, temos 110 milhões de euros”, explicou.
“Partindo do princípio que os privados não irão vender, provavelmente, então iríamos pela expropriação. Mas a expropriação tem que ser paga logo, portanto, se 110 milhões fosse com a taxa turística, teria que ser paga em 11 anos e isto não não faz sentido pagar por aquilo que temos de graça”, disse.
A somar a tudo isto, a autarca lembrou que todo o processo de infraestruturas seriam cerca de 8 milhões de euros, assumidas pelos privados, que teriam de ser pagas pela Câmara.
“É uma proposta, claramente, populista, demagógica e sem qualquer razoabilidade”, considerou.