O secretário-geral do PCP disse hoje que a riqueza na Madeira está concentrada "em cada vez menos gente" e que "a dimensão da pobreza, da desigualdade e da injustiça tem uma particularidade muito grande na Madeira".
Hoje, no final de uma jornada de trabalho, no âmbito da iniciativa "É possível viver melhor na nossa terra", Paulo Raimundo identificou ainda que "o problema de acesso e manutenção da habitação" e as "condições de habitabilidade" são fatores igualmente preocupantes na Região.
O secretário-geral do PCP mostrou-se preocupado com o "empobrecimento generalizado da população", reconheceu que não é possível "resolver tudo de um dia para o outro", mas insistiu que "é preciso abrir caminhos", respondendo, por exemplo, ao aumento dos salários, das pensões, pôr os bancos a pagar as taxas de juros, travar a especulação imobiliária.
Quanto ao aumento do salário mínimo, que está a ser negociado para 820 euros, o secretário-geral do PCP considerou a subida insuficiente e reforçou que irá apresentar uma proposta para subir já em janeiro para 910 euros e ao longo do ano para 1.000, com acréscimo na Região de 10%.
Alberto Pita