O PAN Madeira reafirmou hoje a necessidade de criar melhores condições para a fixação de médicos veterinários na Região, numa posição que reconhece que a profissão enfrenta dificuldades, como o excesso de carga horária e a falta de incentivos.
”É fundamental garantir o reconhecimento e a valorização dos médicos veterinários, uma classe que enfrenta desafios diários e que desempenha um papel crucial na nossa sociedade. Defendemos medidas concretas que promovam melhores condições para estes profissionais, assegurando também um impacto positivo no bem-estar animal e na saúde pública”, referiu Mónica Freitas, Porta-voz do PAN Madeira, citada em comunicado de imprensa.
Segundo a mesma nota, o PAN e a Ordem dos Médicos Veterinários “partilham preocupações e propostas comuns”, como ficou patente numa reunião realizada na passada quinta-feira, dia 6 de fevereiro, tendo sido dado o exemplo da “necessidade de reduzir o IVA aplicado aos atos médicos veterinários e à alimentação dos animais de companhia”.
“Esta foi uma medida defendida pelo PAN Madeira, tendo sido aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa Regional, mas posteriormente rejeitada na Assembleia da República”, recorda-se na nota informativa, na qual Mónica Freitas aproveita para sublinhar que “não faz sentido que a alimentação dos animais domésticos continue a ser taxada à taxa máxima, como se se tratasse de um bem de luxo, quando, na realidade, é uma necessidade essencial para os animais e um fator que impacta diretamente as famílias”.
O encontro abordou ainda temas como a utilização de animais para fins de mendicância, “um problema que exige soluções eficazes e humanitárias”, e a “implementação do cheque veterinário, iniciativa que pode contribuir significativamente para a garantia de cuidados médicos acessíveis a todos os animais.
O PAN defendeu ainda a criação de um hospital veterinário público, no sentido de garantir melhor acesso pelas famílias carenciadas a tratamentos médicos, bem como criar um santuário para animais selvagens.