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PAN Madeira defende igualdade salarial

Data de publicação
19 Setembro 2024
16:18

No Dia Mundial da Igualdade Salarial, celebrado ontem, o PAN Madeira reforça a importância urgente de combater a desigualdade de género no mercado de trabalho, com foco na eliminação das disparidades salariais. Em Portugal, a diferença salarial entre homens e mulheres permanece em níveis alarmantes. Em 2022, as mulheres receberam em média menos 13,2% do que os homens em termos de salário base, o que representa uma diferença média de cerca de 160 euros por mês. Esta diferença amplia-se para 16% quando se incluem prémios e subsídios.

Na Madeira, a situação não é diferente. As mulheres enfrentam desafios semelhantes, com um fosso salarial que continua a impactar negativamente a sua qualidade de vida e independência económica. É fundamental que sejam tomadas medidas concretas para corrigir esta disparidade, promovendo políticas de transparência salarial e garantindo que a parentalidade e outros fatores sociais não penalizem as mulheres no trabalho.

“A igualdade salarial é uma questão de justiça e direitos humanos. Não podemos aceitar que em pleno século XXI as mulheres continuem a ser desvalorizadas no seu trabalho. Exigimos uma atuação decidida por parte das entidades públicas e privadas, com a implementação de auditorias salariais e práticas de recrutamento imparciais, que valorizem o mérito e as competências acima do género”, afirma Mónica Freitas, porta-voz do PAN Madeira.

O PAN Madeira compromete-se a continuar a lutar por um mercado de trabalho mais justo e inclusivo, onde o género não seja um fator de discriminação e onde homens e mulheres tenham oportunidades iguais de progredir nas suas carreiras.

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