Na apreciação da proposta do PCP, para a criação de uma Comissão de Acompanhamento para execução da Estratégia Regional de Habitação e PRR destinado à Habitação, Paulo Alves do JPP expôs as dificuldades existentes atualmente no arrendamento e no acesso à habitação.
E sobre os apartamentos a custos controlados em construção ou previstos pelo governo regional, no âmnbito do PRR, afirmou que serão mais caros do que a média no mercado imobiliário. Deu o exemplo de um apartamento T2 em construção que estará a custar em média cerca de 160 mil euros, quando os do ogoverno custarão cerca de 170 mil.
Avelino Conceição, do PS, questionou a estratégia de habitação da Região, com a construção de blocos habitacionais a custos controlados, envolvendo o setor público e privado. Afirmou que "ninguem gosta de ter um bairro social à porta", referindo-se a jovens casais que comprando casa no privado, deparam-se depois com a entrega de apartamentos do mesmo edifício à IHM para habitação social.
Gualberto Fernandes, do PSD, lembrou as palabvras proferidas ainda hoje no parlamento por Rogério Gouveia, de que a Madeira tem a melhor política de habitação do país. Lembrou os fogos habitacionais construídos pelo governo regional, com a taxa de execução em termos de habitação social acima dos 4 por cento, quando, no continente, está acima dos 2%.
O social-democrata chamou ainda a atenção para os atrasos nos licenciamentos, por parte do IHRU, dos projetos da Madeira. "Façam o favor de despachar isso", disse.
Elisa Seixas, do PS, disse que há projetos habitacionais de municípios que têm sido bloqueados pelo Governo Regional.
Paula Abreu