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“O voto de coragem é no JPP e não nos partidos que já lideraram a Câmara”, diz Fátima Aveiro

Data de publicação
09 Outubro 2025
12:33

A um dia do encerramento oficial da campanha eleitoral para as eleições autárquicas de domingo, a candidata do Juntos Pelo Povo (JPP) à Câmara Municipal do Funchal agradece “a forma atenciosamente” como foi recebida pela população do Funchal, nos quatro meses que percorreu o município, em contatos com as populações, reuniões com instituições, ordens profissionais, classes trabalhadoras, tecido empresarial, mas também em trabalho específico com técnicos e especialistas de diferentes áreas para projetar o presente e sobretudo o futuro da cidade.

A candidata independente que lidera a lista do JPP “afirma que o voto de coragem e de esperança é no JPP e não nos partidos que já lideraram a Câmara”, alertando para o facto desses partidos “terem enormes responsabilidades nos problemas que criaram na cidade”.

“A pergunta que se impõe é por que razão essas soluções mágicas que agora apresentam não foram implementadas durante os vários anos que tiveram na Câmara”, realça a candidata.

“Estou a terminar esta campanha com uma profunda confiança na decisão certa dos funchalenses”, declara Fátima Aveiro. “Tem sido uma experiência enriquecedora, de aquisição de novos conhecimentos, de contacto com realidades que só são descortináveis se formos ao local, agora espero ter a confiança dos eleitores para colocar em prática esses conhecimentos e trabalhar para resolver os problemas graves que PSD/CDS criaram nestes últimos quatro anos.”

Fátima Aveiro explica as diferentes opções para domingo: “Está em causa continuar a afastar para fora do Funchal os jovens, a classe média e todos os que trabalham mas vivem privados de arrendar ou comprar casa porque esta Câmara construiu apenas oito casas por ano durante os quatro anos de mandato, ou seja, 32 no total; ter que suportar um custo de vida elevado porque o PSD/CDS impedem a entrada da rede de supermercados alemã Lidl apenas para proteger os monopólios que controlam a economia, a Câmara e o Governo.”

A candidata prosseguiu: “Sujeitar-se ao massacre que é fazer o trajeto casa-escola-trabalho e vice-versa porque esta câmara não implementou uma única medida inovadora e ecológica para melhorar o trânsito e a mobilidade; manter a limpeza urbana e os espaços públicos em clara perde de qualidade e sem aumentar as áreas de jardins e zonas verdes; ver crescer o número de sem-abrigo que passaram de 122 em 2023 para 177 em 2025; manter o Funchal pouco ou nada atrativo ao investimento e à inovação, portanto, quem quer continuar este caminho vota PSD/CDS.”

A outra alternativa é no JPP, afirma: “Apresentamos propostas sólidas para a construção de habitação pública, utilizando terrenos e prédios devolutos da Câmara, mas também aos 1.050 prédios rústicos e urbanos, património da Região, existentes no Funchal. Vamos recorrer ao financiamento do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), às verbas da União Europeia, da Região e do próprio município que duplicou em quatro anos a receita com a cobrança de IMT; soluções para o trânsito, reduzindo a entrada de carros na cidade, a partir de alternativas criadas nas zonas intermédias onde as pessoas podem estacionar o seu automóvel e dirigir-se para o centro em transportes coletivos mais pequenos, mas eficientes, rápidos e ecológicos, introduzindo também uma rede municipal de transportes escolares com circuitos entre as zonas de maior densidade residencial e as escolas.”

Sem se deter: “Vamos estabelecer contactos com as empresas do retalho alimentar e abrir o Funchal à concorrência, à entrada de novos supermercados para reduzir o preço do cabaz alimentar e, de forma direta, o custo de vida; dotar o Funchal de novas áreas ajardinadas e espaços verdes, elevar a frequência e os níveis da limpeza urbana, do mar à serra e não apenas no centro; criar uma plataforma para que todos os empresários possam aceder em pé de igualdade e de maneira transparente a todos os avisos para a prestação de serviços ao município.”

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