No período de antes da ordem do dia, na reunião plenária, coube a Marta Freitas, do PS, fazer a primeira intervenção política. No palanque, lembrou que na semana passada foram debatidas seis propostas legislativas da bancada socialista, mostrando preocupação perante a “postura da maioria PSD/CDS no debate e no chumbo” de todos os diplomas apresentados.
“Esta atitude revela uma maioria sem qualquer abertura ao diálogo (..) e sem vontade de encontrar soluções”, aponta. “Este governo e esta maioria parlamentar PSD/CDS não querem dialogar, não reconhecem os problemas da região e das pessoas e, por isso, não agem para os resolver”, atirou. A deputada socialista lembrou que existem questão estruturais e “que não podem ser matérias nem de direita nem de esquerda”, dando os exemplos da saúde, educação, habitação, apoios às famílias, entre outros.
“É por isso que vemos com grande preocupação esta postura da maioria PSD/CDS na Assembleia Legislativa da Madeira, recusando sistematicamente todas as propostas que apresentamos”, realçou, entendendo que os diplomas apresentados pelo PS “não foram chumbadas por serem más propostas. Não. As propostas foram chumbadas por terem sido apresentadas pelo PS”, rematou. Marta Freitas afirma ainda que a maioria PSD/CDS “prefere continuar a esconder os problemas em vez de os assumir para resolver e debater de forma séria”, concluiu.
Ainda do lado do PS, Victor Freitas fez questão de vincar que as propostas trazidas pelo partido socialista levam “100 por cento de chumbo por parte do PSD”, algo diz que está no “ADN” dos social-democratas.