O diretor regional de Agricultura, Marco Caldeira, enalteceu hoje, durante o fórum ‘LEADERLEADER 30 Anos de Impacto, promovido pela ADRAMA, na Escola Agrícola da Madeira, em São Vicente, o papel da Associação ao longo dos seus 30 anos de existência, sublinhando o impacto significativo da associação no desenvolvimento integrado do meio rural da Madeira.
“Quero, desde logo, felicitar, na pessoa do seu Presidente, Henrique Silva, e manifestar o reconhecimento, que julgo ser comum a todos os aqui presentes, não só pelos 30 anos de existência, mas sobretudo pelo empenho e a dedicação com que, desde a sua fundação, em agosto de 1994, vem contribuindo para o desenvolvimento integrado do meio rural regional”, afirmou.
O responsável destacou ainda a capacidade da ADRAMA para superar desafios e aproveitar oportunidades ao longo de três décadas, através da promoção de projetos que fortalecem a inclusão social e o bem-estar das populações abrangidas. “São 30 anos de sucesso e que só foi possível com a persistência necessária para superar os desafios ao longo do percurso”, realçou.
Caldeira evidenciou o contributo da associação para a divulgação e preservação do património e da cultura tradicional. “O impacto do já longo percurso de três décadas repercute-se muito além das fronteiras dos territórios sob a sua influência, mais exatamente Calheta, Campanário, Faial, Ilha, Ponta Delgada, Ponta do Sol, Porto Moniz, Ribeira Brava, Santana, São Jorge, São Roque do Faial e São Vicente, influenciando – e beneficiando – o desenvolvimento sustentável de toda a Região Autónoma da Madeira”, apontou.
O diretor regional lembrou ainda que há vários desafios pela frente, como a desertificação das zonas rurais e o envelhecimento populacional, pedindo a continuidade do empenho e dedicação da ADRAMA para contrariar a tendência de abandono de parte essencial do território.
Nesse sentido, Marco Caldeira apelou à continuidade do empenho e do trabalho colaborativo entre entidades públicas e privadas, salientando que o Governo Regional mantém o compromisso de colocar as pessoas e o território no centro das políticas públicas.“Ao longo dos anos, tem havido um trabalho em rede, profícuo e persistente, no qual destaco o importante papel da ADRAMA, para superarmos, em conjunto, as assimetrias socioeconómicas das áreas rurais, visando, como já referido, um sólido equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade”, concluiu.