Na transmissão que assinala o Dia Mundial da Rádio, sob o tema ‘a Rádio e as alterações climáticas’, seguem-se as entrevistas no Largo da Restauração.
O Engenheiro João Correia, do Departamento de Ambiente referiu que o trabalho daquele departamento interfere diretamente nas alterações climáticas, frisando que “tudo o que se possa fazer no sentido de reduzir esse transporte e de separar, na altura da deposição os resíduos, estamos também, indiretamente, a contribuir para as alterações climáticas.”
Segundo João Correia, a população do Funchal têm produzido mais lixo, mas tem a ver com o aumento da população turística.
“Temos verificado, que a frequência turística tem aumentado em níveis de ocupação dos 90%, e a presença de turistas implica muita produção de resíduos, em diversos aspectos- na restauração, nos hotéis, nos miradouros- nos diferentes pontos turísticos, tudo isso implica aumento de resíduos. Portanto, tem subido, ligeiramente, a produção de resíduos anual, mas também tem subido a taxa de recolha seletiva que nós temos feito, o que é um bom indicador”, referiu o Engenheiro João Correia
Os processos de preparação para a recolha, até ser enviado para as fábricas, e a taxa de preparação que apontava-se para a Madeira em 2026, era de 25%, e no ano passado já foi atingido o valor de 28%.
Aos microfones da 88.8 JM-FM, João Correia, vincou que a região está bem no que diz respeito à recolha seletiva e a taxa de preparação de reciclagem. Mencionando valores em 2024, foram recolhidas 20 mil e 600 toneladas. “Em 2020 tivemos 19 mil toneladas, em 2021 foram apenas 18 mil toneladas.”